Quase um mês após o atentado que matou vários inocentes na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em 13 de março passado, o testemunho de fé de algumas das vítimas continua ecoando nos corações e mentes dos familiares e amigos.
Samuel Melquíades, de 16 anos, foi uma das vítimas. Após o massacre, ele ficou conhecido por ter dedicado parte da sua vida ao ministério da igreja em que era membro, fazendo ilustrações dos estudos bíblicos.
Gersialdo Melquíades de Oliveira, pai do adolescente, falou no último sábado (6) sobre como a morte de Samuel tem atraído pessoas para Deus, através do testemunho de fé do rapaz.
“Pessoas do Brasil inteiro falam dessa fé do meu filho e vários testemunhos dizem que voltaram para a igreja após ouvir relatos e testemunhos da fé do meu filho”, disse Gersialdo, segundo informações do VG Notícias.
“É claro que é muito triste falarmos da perda de um filho, mas de alguma maneira Deus transformou essa maldição em benção e está salvando muitas pessoas, então, eu só tenho que me colocar no centro da vontade de Deus”, destacou.
A postura de Gersialdo é de pura superação e confiança em Deus. Não por acaso Samuel, o seu filho, permaneceu durante a sua vida nos caminhos do Senhor, uma vez que foi bem orientado por seu pai.
Ao invés de se entregar à tristeza e lamento pela morte prematura do seu filho, Gersialdo fez disso motivo de glorificar o nome de Deus pelo tempo que esteve com Samuel, crendo na soberania divida em permitir que tal evento ocorresse naquele 13 de março.
“Então, quando dou entrevista, vou nas igrejas dar meu testemunho é justamente para isso, para agradecer a Deus, os anos que ele me colocou junto ao meu filho, e exaltar o nome desse Deus maravilhoso”, disse o pai, destacando por fim o exemplo de bom caráter do filho.
“Com os amigos era um menino muito de grupo, que tentava ajudar, sempre procurou ajudar os amigos, levar para a igreja, uma coisa que sempre achei muito forte na personalidade do Samuel é que ele não tinha preconceitos. Ele tinha firmeza de caráter, para fazer parte de um grupo, de uma rodinha, ele não jogava os seus princípios de lado”, conclui.
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