Com uma estratégia peculiar e muita bravura, os
guerreiros da tribo Maasai, os morans, conquistam a caça de leões para si. Essa tarefa não é simples, pois desafiar um leão pode ser algo fatal.
A tribo Maasai é uma das mais famosas da África por ter preservado os
costumes ao longo dos tempos. Porém, atualmente, ela enfrenta
dificuldades para sobreviver. Os maasais não possuem acesso aos recursos
básicos, como água e alimentos. Para se alimentarem cultivam plantações
e gado, porém, a seca intensa não permite o mantimento dessas técnicas.
Por causa disso, nos períodos de estiagem, alimentam-se apenas uma vez
ao dia.
As condições de higiene também são precárias, porque eles não têm
acesso a produtos adequados. Para limpar os dentes, por exemplo,
utilizam galhos. E caso precisem de cuidados médicos mais sofisticados,
locomovem-se em um difícil trajeto até as cidades mais próximas, como
Kadjiado ou Nairobi, no Quênia.
Apoio aos maasais
Por
isso a Universal empenha-se em ajudar essa tribo. Há 1 ano o trabalho
evangelístico realizou a primeira visita à região de Kadjiado, onde
localizam-se as vilas maasais. Desde então, os voluntários promovem
doações de alimentos e produtos de higiene todo mês, além de prestar um
apoio espiritual para os habitantes. Segundo o bispo Marcelo Pires,
responsável pelo trabalho da Universal na África do Sul e que realiza o
contato com a tribo, o próximo passo é levar médicos ao local para
fazerem consultas.
Recentemente, o bispo foi convidado pela tribo para uma cerimônia de
aceitação. Um acontecimento inédito, porque os maasais não recebem
estrangeiros como membros. A cerimônia contou com muita festividade e
ele recebeu o nome de “Saruni”, que significa “aquele que ajuda”.
Por meio dessa cerimônia, a Universal ganhou livre acesso para construir um templo na comunidade.
Um momento histórico
Então,
no dia 6 de abril último, ocorreu a inauguração da primeira igreja
maasai. Os anciãos da tribo estiveram presentes e solicitaram a todos
atenção para a mensagem que seria transmitida pelo bispo Marcelo – os
membros obedecem apenas ao chefe tribal.
Logo no início, foi realizada uma oração por aqueles que estavam
enfermos ou sentiam dores. Ao serem curados, eles expressaram o
contentamento por sentirem-se bem. Depois, o bispo explicou que a
construção do templo representava um refúgio, um local para buscarem a
presença de Deus quando estivessem sem forças, tristes ou enfrentando
problemas.
O chefe maasai ficou feliz pela construção e comentou que é uma oportunidade para o seu povo conhecer um Deus verdadeiro.
A construção ainda não foi concluída por causa das chuvas torrenciais
no local, porém, o acabamento será realizado em breve. Os habitantes
têm recebido os voluntários com gratidão e reconhecem que o trabalho da
Universal é sério. Até mesmo um dos morans, durante a construção do
templo, decidiu habitar o terreno por duas semanas seguidas para
proteger o espaço.
“O
povo maasai é conhecido pela sua coragem. Eles enfrentam até leões.
Porém, eles não usam essa coragem quando se deparam com os problemas do
cotidiano. Devido às grandes restrições do lugar em que vivem, se dobram
às condições precárias, à falta de recursos, às tradições – como a
circuncisão feminina, praticada até hoje –, à poligamia, e a Universal
chega com a mensagem da fé para mudar a condição deles e para
salvá-los.”
Com a inauguração do primeiro templo na tribo maasai, a Universal
conclui mais um passo no objetivo de ajudar os sofridos por todo o
mundo.
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