Arthur M. Coyle assumiu ter pago US$ 40 por sexo oral de uma prostituta
A
Arquidiocese de Boston – já calejada por inúmeras acusações de
religiosos envolvidos com escândalos sexuais – se viu abalada por mais
um caso de má conduta. O vigário e monsenhor Arthur M. Coyle foi pego
pela polícia local atrás de um cemitério com uma prostituta, que teria
ganho US$ 40 para fazer sexo oral no religioso.
De acordo com
autoridades, Coyle foi preso em flagrante com a mulher dentro de seu
carro. No entanto, na segunda-feira (5/8/13), ele foi liberado após o
pagamento de uma fiança de US$ 500. O religioso negou as acusações.
Porém, a prostituta afirmou que não é a primeira vez que presta serviços
a ele.
Coyle é o Vigário Episcopal da região de Merrimack desde
2008, o que significa que ele supervisiona uma série de paróquias.
Segundo a Arquidiocese, Coyle aceitou voluntariamente se afastar do
cargo e está proibido de ministrar em público. Em nota, a instituição
disse:
“Enquanto estiver sob afastamento administrativo, está
proibido de ministrar em público. Essas restrições vão continuar até o
final do caso. As medidas tomadas não representam uma determinação de
que o monsenhor Coyle é culpado ou inocente das acusações. A
Arquidiocese pede orações por todo o impacto desse caso”.
Em
2011, a Igreja Católica de Bostou revelou uma lista com 248 padres e
dois diáconos acusados de casos de abusos sexuais desde 1950. Na época, o
cardeal americano Sean O’Malley disse que o esforço em compilar a lista
de clérigos é mais um passo adiante na iniciativa de tomar a
responsabilidade pelos abusos e evitar que eles voltem a ocorrer.
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