Mary trabalhou como “obreira” para a Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD) e foi testemunha de roubos e fraudes cometidos pelos “pastores” e “bispos”
daquela denominação. Em 2003 Mary Placido deixou toda a sua família no
Brasil e foi para Espanha, onde conheceu, nesse mesmo ano, Agustim, seu
atual marido. Mary já conhecia a Igreja Universal no Brasil,
mas não era
frequentadora. Em Espanha procurou a Igreja e começou a frequentar
juntamente com o seu marido, até 2007. Foi nesse ano que conheceram o
então pastor Sidney, acabado de chegar do Brasil.
“Com
a ajuda espiritual e os atendimentos dados pelo pastor Sidney, a nossa
vida transformou-se: apegamo-nos a ele, tínhamos muita confiança nas
suas palavras e, por isso, continuámos na Igreja”. Mas tudo estava prestes a mudar. Um mês depois Sidney foi para o Brasil e deixou de ser pastor da Universal. “Fiquei
surpreendida e entrei em contato com o ex-pastor Sidney para saber o
motivo da sua saída. Ele disse-me que havia sido injustiçado pelo
responsável pelo trabalho evangelístico em Espanha. Essa conversa gerou
dentro de mim muito rancor, um sentimento que cada dia crescia mais e
mais, até ao ponto de não querer ir a Igreja como antes”, conta.
Falsas promessas, roubos e fraudes
Mary
desanimou muito espiritualmente, mas mantinha o contato com o ex-pastor
quase diariamente e, nessa altura, já ele estava na Igreja Mundial, com
planos de regressar a Madrid. Por divergências Sidney acabou por ficar
no Brasil e convidou Mary e o seu marido a sair de Madrid, deixar tudo e
ir trabalhar para ele em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
“Ele
prometeu-me um cargo de confiança como secretária particular dele,
todas as minhas necessidades e as da minha família seriam proporcionadas
pela Igreja, isto é, eu tinha casa, carro, despesas pagas, e mais um
salário. Assim que cheguei recebi o uniforme de “obreira” e nem sequer
me fizeram nenhuma entrevista para saber da minha condição espiritual.
Na época eu não era batizada com o Espírito Santo, porém isso não teve
qualquer importância para a direção da IMPD”, conta.
Mary
trabalhava nas reuniões de domingo pela manhã e à tarde fazia os
trabalhos administrativos da Igreja, o que lhe permitiu ter conhecimento
de algumas das ilegalidades que iam acontecendo na Igreja. “Ao ter
contacto com os procedimentos administrativos da instituição passei a
ver os roubos e fraudes cometidos pelos 'pastores' e 'bispos'
responsáveis, mas ainda assim continuei a trabalhar durante mais quatro
meses”, conclui.
Fonte: Folha de Portugal
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Quem escreveu essa matéria de certo que não é jornalista. Faz uma chamada forte e reveladora que contém uma afirmação sem qualquer prova. Mas mais importante do que isso é o foco da Universal, minha igreja, em cuidar da vida da Mundial. Deixa os caras lá, Davi não perseguia Saul, mesmo estando ele errado, pois respeitava a unção que um dia o rei teve. cristão é melhor sendo perseguido do que sendo perseguidor. Na fé.
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