terça-feira, 23 de agosto de 2011

AMY, DROGAS E A MALDIÇÃO DOS 27


Muito se fala na “idade maldita do rock”, curiosa tendência de morte de músicos aos 27  anos, sempre citando a   associação do rock com drogas e um estilo de vida arriscado.
Pois bem. Antes de começar a falar da ida de Amy Winehouse para o outro lado do mistério, vamos deixar algumas coisas bem claras.
Primeiro: não foram as drogas que fizeram as vítimas da sina dos 27 serem geniais. OK, não dá para descartar a relação entre criatividade e uso recreativo de entorpecentes, mas ela é muito comentada e pouco estudada a sério. Facto é que nenhuma droga faz brotar um génio dentro de uma mente boçal – para bem e para mal, elas apenastrazem à tona ideias que uma mente sóbria não se arriscaria a colocar em prática.
Do mesmo jeito, a morte prematura não transforma Amy na maior cantora do século XXI – ainda que seus dois discos muito bons, além de um terceiro rejeitado pela gravadora (e que, claro, deve logo chegar às lojas), evidenciem o potencial que ela não viverá para atingir.
Com a notícia que era infelizmente tida como questão de tempo, dado o ciclo de autodestruição digno de um Sid Vicious em que a intérprete de Rehab vivia mergulhada, talvez se veja menos os escândalos que a mantinham nas capas dos tablóides e mais a voz que era o seu grande dom. Infelizmente, algumas histórias só fazem sentido depois do final trágico. Ao morrer recentemente, com 27 anos, a cantora Amy  Winehouse se junta ao grupo de artistas famosos que também morreram com essa mesma idade.
Outra coincidência é que, assim como Amy, grande parte deles foram encontrados mortos sozinhos em casa ou em quartos de hotéis. Veja alguns deles:

Fonte: Folha Universal Moçambique


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