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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Deus escolheu você!

Assista à nossa meditação de hoje...




“Vendo, pois, o SENHOR que Lia era DESPREZADA, abriu a sua madre…” Gênesis 29.31

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sábado, 13 de junho de 2020

Bispo Edir Macedo vence a Covid-19 e recebe alta médica em São Paulo


Fundador e líder da Igreja Universal foi internado na segunda-feira (8), no hospital Moriah, fez tratamento com cloroquina e está totalmente recuperado
A Igreja Universal do Reino de Deus informa que o Bispo Edir Macedo, 75 anos, foi um dos infectados pelo novo coronavírus e contraiu a Covid-19. Internado no hospital Moriah, em São Paulo, na última segunda-feira (8), o líder da Igreja Universal fez tratamento com o medicamento cloroquina e está completamente recuperado da doença. Macedo recebeu alta médica nesta sexta-feira (12).
“Tomei todos os medicamentos indicados pelos médicos, entre eles a hidroxicloroquina, e estou bem”, afirmou o fundador da Igreja Universal ao portal R7.
O Bispo Macedo foi atendido pela equipe médica coordenada pelos Dr. Leandro Echenique e Dr. Ricardo Teixeira. Segundo os médicos, o fundador da Universal respondeu muito bem ao tratamento.
“Ele evoluiu sem intercorrências, apresentou uma ótima evolução clínica e se recuperou totalmente”, explicou Echenique, que é cardiologista.
UNIcom – Departamento de Comunicação Social e de Relações Institucionais da Universal


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sexta-feira, 20 de março de 2020

Mídia oportunista ataca Bispo Macedo por tentar evitar o pânico contra pandemia

Autor de vídeo compartilhado pelo líder espiritual da Universal já foi entrevistado pela Folha de S. Paulo, TV Globo e Rádio CBN



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ONos últimos dias, a partir de uma divulgação completamente deturpada, a mídia oportunista encabeçada pela Folha de S. Paulo, da colunista Mônica Bergamo, passou a atacar o Bispo Edir Macedo – como acontece há mais de 30 anos.
O líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus compartilhou um vídeo sobre o novo coronavírus, produzido pelo Dr. Beny Schmidt. Trata-se de um especialista que, em princípio, deve ter crédito por possuir as credenciais que apresenta, de médico neurologista e patologista muscular, chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular e professor adjunto de Patologia Cirúrgica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
A própria Imprensa sempre reconheceu essa credibilidade do Dr. Schmidt. Uma simples pesquisa na Internet apresenta entrevistas dele concedidas à Folha de S. Paulo, TV Globo, Rádio CBN, Jovem Pan, TV Cultura entre outros tantos veículos.
Contudo, o Bispo Macedo apagou o vídeo imediatamente, quando entendeu que as afirmações do médico não estavam alinhadas com as divulgações das autoridades.
Tirando do contexto a fala do Bispo Macedo, a mídia distorceu o teor do alerta do líder espiritual da Universal sobre as “estratégias de Satanás”. Ele não se referia ao coronavírus, mas à dúvida e ao medo da população. Estas são estratégias de Satanás para piorar a situação das pessoas, já enfrentando a crise provocada pela pandemia.
Esse tipo de alerta vai ao encontro das recomendações dos próprios especialistas e das autoridades da área de Saúde, repetidas inúmeras vezes em declarações e entrevistas: não
existe razão para pânico. A população precisa se preparar, mas não se desesperar.
Na verdade, a Folha de S. Paulo e sua colunista, o site “Aos Fatos”, o Brasil 247, o Diário do Centro do Mundo e outros tantos oportunistas deveriam reconhecer o papel da Universal como aliada, ao tentar evitar que o pânico se espalhe entre as pessoas. Mas eles preferem repetir o que têm feito há mais de 30 anos, e se aproveitar de uma situação em que o Bispo Macedo buscou prestar um serviço público.
E mais: no último domingo, por iniciativa do próprio líder espiritual da Universal, foi exibida uma entrevista com o Dr. Ricardo Henrique de Oliveira Braga Teixeira, médico pneumologista do Hospital das Clínicas e dos hospitais Albert Einstein e Moriah. Uma hora de programação em rede nacional de televisão, paga pela Igreja, oferecendo informação, mas não pânico à população. Segue o link para a entrevista:
O vírus mais letal contra a verdade será sempre o preconceito.

  • UNIcom / Imagem: Universal 

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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Essa é a sua chance! - Blog Bispo Macedo


João Batista disse aos discípulos:

"Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; Ele, porém, vos batizará com o Espírito Santo." Marcos 1.8

O candidato ao batismo com o Espírito Santo deve se apossar dessa promessa pensando o seguinte:
“Se o Senhor Jesus está Vivo, como tenho crido, então essa é a minha chance de ser selado!”
Afinal, Deus não pode faltar no cumprimento de Sua palavra! 
Bispo Edir Macedo
 Blog do Bispo Macedo
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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Como essa árvore… Blog do Bispo Macedo

O importante numa árvore não é a sua aparência exterior, quando está cheia de folhas e frutos. Mas o seu valor está em suas raízes, ou seja, não aparece, porque fica dentro da terra. 
E ainda, pelo menos uma vez ao ano, em certa estação, essa árvore vai sofrer algum tipo de mudança, com a perda das folhas e um período sem mostrar os seus frutos.
Porém, por conta de suas raízes fortes, ela voltará a ser a árvore que sempre foi, e nem o tempo poderá mudá-la.
Na nossa vida, por algumas vezes, seremos como essa árvore. 
Nos momentos de conquistas, atrairemos os olhares de admiração.
Porém, com a chegada da “estação deserto” (com as perdas, a queda de certo status etc.), outros tipos de olhares e questionamentos poderão surgir. 
Então, como lidar com uma situação que poderá causar um pouco de desconforto? É simples!
Se as suas raízes permanecerem no ribeiro, que é o Espírito Santo, na “estação do Altíssimo”, Ele honrará você! 
Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto. Jeremias 17.7,8
Se você confiar, mesmo no período de sequidão, você dará frutos! 
Bispo Alexandre Sento
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terça-feira, 13 de agosto de 2019

O Grito Divino


Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva; até quando permanecerão no meio de ti os pensamentos da tua iniquidade? Jeremias 4.14
Não foi porque Jerusalém se encontrava fisicamente devastada que Jesus chorou quando lá entrou. Chorou porque sua condição espiritual e, consequentemente, moral estava na lama.
Ao mandar Jerusalém lavar seu coração da malícia, para ser salva, o Senhor apontou por que a maioria dos “cristãos” tem sido débil, doente e estado à beira do túmulo. 
É muito duro falar assim, mas é o grito Divino para despertar aquele que, de uma forma ou de outra, abriu a porta da alma e permitiu a entrada da malícia. E o pior: mesmo vivenciando os limites da miséria espiritual, ainda não se dá conta do alerta do Espírito Santo por intermédio do profeta Jeremias.
Fazer o quê?… Se não ouve Aquele que convence do pecado, ouvirá Seus servos?
Ah SENHOR, porventura não atentam os Teus olhos para a verdade? Feriste-os, e não lhes doeu; consumiste-os, e não quiseram receber a correção; endureceram as suas faces mais do que uma rocha; não quiseram voltar. Jeremias 5.3

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terça-feira, 6 de agosto de 2019

A âncora da alma


Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança; para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que, pela fé e paciência, herdam as promessas. Hebreus 6.11,12
Abraão gemeu, enfrentou deserto e muitas dificuldades para ir a Canaã, mas devido à sua fé constante, paciência e perseverança, chegou lá .
Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por Si mesmo, Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei. E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa. Hebreus 6.13-15
Uma âncora é um instrumento náutico usado para manter uma embarcação presa em fundos rochosos, lodosos ou arenosos, fixando-se na posição segura para suportar as correntezas e os ventos fortes.
… nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. Hebreus 6.18-20
A Esperança é a Âncora da nossa alma, que nos dá a segurança e o ânimo para suportar todas as tribulações e aflições que surgirem nas águas do mar desta vida.
O interessante é que uma âncora é, geralmente, formada por uma haste terminada pela cruz. 
Se formos perseverantes e pacientes, estando agarrados ao pé da Cruz, jamais perderemos a esperança da Salvação.
Sendo assim, NUNCA PULE DO BARCO!

Blog Bispo Macedo
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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Em Espírito…

Em Espírito…
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Achei-me em Espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta… Apocalipse 1.10
Só estando em Espírito há condições de se ouvir a Voz de Deus e obedecer a ela.
E como é estar em Espírito?
É possível estar em Espírito quando as condições humanas são favoráveis? Não.
É possível viver em Espírito, enquanto a carne saboreia os prazeres do mundo? Não.
Como, então, é possível estar em Espírito?
1º – Quando a mente se envolve na meditação da Palavra de Deus ou quando os pensamentos são submetidos aos pensamentos do Altíssimo;
2º – Quando o meditar na Palavra exige abrir mão da visão e audição das coisas deste mundo. Ficar cego e surdo para com tudo o que se passa ao redor. Abstenção de internet, televisão, cinema, literatura secular e qualquer entretenimento que distraia a mente das coisas do Espírito.
Certamente é difícil. Tanto quanto é difícil a Salvação da alma.
O Senhor Jesus diz:
Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela. Mateus 7.13-14
Realmente, têm sido poucos os que sacrificam o conforto da porta larga, do caminho fácil do reino deste mundo, para garantir a entrada no Reino dos Céus pela porta estreita. Razão pela qual poucos também são os que têm recebido a plenitude do Espírito Santo.
Mas não tem jeito, quem quiser pagar o preço para o recebimento do Espírito de Deus tem de sacrificar, tem de abster-se das concupiscências da carne.
O Jejum de Daniel destina-se apenas aos sedentos do Espírito de Deus.

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quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Bolsonaro convida pessoalmente Bispo Macedo, Malafaia, Valandro Jr e Valdemiro para sua posse

Silas Malafaia, Edir Macedo e Valdemiro Santiago integram a lista de convidados pessoais do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a cerimônia de posse, no próximo dia 01 de janeiro. Ao todo, mais de 140 convidados foram selecionados.
A posse de Jair Bolsonaro acontecerá sob forte esquema de segurança, e deverá ficar marcada como uma das mais populares do período que marca as eleições presidenciais com voto direto, com previsão de presença de 500 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios.
A família do presidente eleito comparecerá em peso à posse: sua mãe, Olinda, com 89 anos de idade, e o único irmão de Jair Bolsonaro, Renato, estarão nas primeiras fileiras, assim como filhos, noras, cunhados, netos e sobrinhos também devem preencher as cadeiras reservadas aos convidados do mandatário.
Além do pastor Silas Malafaia, do bispo Edir Macedo e do auto-intitulado apóstolo Valdemiro Santiago, Bolsonaro fez questão de chamar o pastor Josué Valandro Jr., que dirige a Igreja Batista Atitude, no Rio de Janeiro, onde a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, é membro. Recentemente, Valandro esteve presente na cerimônia de diplomação do presidente eleito e fez uma oração pelas autoridades presentes.
De acordo com informações da rádio Jovem Pan, ao todo serão dois mil convidados para a cerimônia no Congresso Nacional, onde Bolsonaro será empossado. Os convites têm sido entregues via Sedex, mas em alguns casos, a entrega é feita em mãos.
Uma recepção após a tradicional subida da rampa do Palácio do Planalto será feita no Ministério das Relações Exteriores, com a presença de outros mil convidados, que incluem autoridades de primeiro escalão do governo atual e do futuro, militares de alta patente, chefes de Estado, diplomatas, deputados estaduais e federais, senadores e governadores eleitos ou reeleitos dos estados.

Mensagem de Natal

O presidente eleito usou o Twitter nesta segunda-feira, 24 de dezembro, para enviar uma mensagem de paz aos cidadãos brasileiros:
“É chegado mais um Natal, momento especial onde relembramos com nossas sagradas famílias o nascimento de Cristo. É com este sentimento, inspirado na família simples que recebeu em um humilde presépio a encarnação do próprio Deus, que contemplamos a chegada de um novo Brasil. Com humildade, aceitando quem tem no coração a vontade de construir um Brasil melhor, buscaremos nos próximos anos restaurar o sentimento familiar há muito desgastado em nossa sociedade, bem como a paz dentro de nossos lares. Tenhamos todos um Feliz Natal! Fiquem com Deus!”, declarou Bolsonaro.

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sábado, 4 de março de 2017

Atriz que interpretará Ester Bezerra nos cinemas é confirmada; Veja

Esse ano de 2017 será lançado o primeiro filme do bispo Edir Macedo, proprietário da Record TV, e diante da produção, alguns nomes começam a ser confirmados pela imprensa.
A emissora tem feito mistério sobre o elenco, pedindo para todos os convocados para o filme não revelar detalhes sobre a produção, mas o nome da atriz que interpretará a esposa de Edir Macedo, Ester Bezerra, já foi confirmado.

Samara Felippo, foi a escolhida para interpretar Ester Bezerra no primeiro filme que contará a biografia de Edir Macedo, que se intitulará "Nada a Perder". As informações estão sendo confirmadas pelo jornalista Flávio Ricco do portal UOL.

A atriz já trabalhou em algumas novelas bíblicas da Record, como "José do Egito" e "Os Dez Mandamentos". Conforme já anunciamos aqui, José Petrônio, já foi confirmado para ser o Bispo Macedo(veja Aqui).
O filme será dirigido pelo diretor da emissora, Alexandre Avancini, que foi afastado das demais novelas da Record para se dedicar exclusivamente aos filmes. Não existe ainda data confirmada para o lançamento da primeira parte do filme "Nada a Perder" nos cinemas. Informações e fontes "TV Foco".

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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Sílvio Santos e bispo Edir Macedo têm encontro inédito no Templo de Salomão

O Domingo Espetacular registrou a entrevista em dose dupla após 17 anos

Após 17 anos, o apresentador Sílvio Santos e o bispo Edir Macedo se reencontraram na semana de aniversário de 1 ano do Templo de Salomão, na zona leste de São Paulo.  O encontro foi registrado pela equipe do Domingo Espetacular, da Rede Record e irá ao ar como reportagem especial neste domingo, dia 02 de agosto.
Cristiane Cardoso (foto), filha do bispo, publicou foto do encontro no Instagram. Silvio estava acompanhado por Íris Abravanel e o bispo, de sua mulher, Esther Bezerra. A reaproximação teve o incentivo da família Abravanel - embora ele próprio seja judeu, a mulher e as filhas são evangélicas praticantes.

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

Bispo Macedo em Portugal

Milhares de pessoas têm acompanhado os encontros realizados por ele no país

Mais de 5 mil pessoas já participaram das reuniões que têm sido realizadas pelo bispo Edir Macedo em Portugal, juntamente com o bispo Júlio Freitas, neste mês de maio. O bispo Macedo tem destacado os segredos da fé, a importância do Espírito Santo e a necessidade de não misturarmos fé com sentimentos.
Os segredos da fé
“A fé é um poder que Deus colocou dentro de cada um de nós. Se você é religioso, você tem fé; se é ateu, você tem fé; se é espírita, católico, evangélico, você tem fé. E o mínimo de fé que você tem é capaz de mudar a sua vida”, afirmou o bispo ao explicar o que é fé e como despertá-la.
Entretanto, o problema hoje em dia é a falta de capacidade que as pessoas têm de utilizar a fé. Fátima Figueiredo, que participou de um dos encontros, afirma que esse era o seu problema.
“A minha vida era uma completa desgraça. Tinha a família toda doente. A minha filha tinha cancro (tumor maligno), o meu filho nasceu com asma, o meu casamento estava destruído e a minha vida financeira estava um caos. Não tínhamos dinheiro sequer para comer”, relembra.
A família de Fátima era proprietária de um restaurante com relativo sucesso, mas a doença da filha, que a deixou internada por cerca de 1 ano, fez com que o negócio quebrasse. “Nessa fase eu já não chamava a minha existência de vida.”
Foi na Universal, a última porta em que bateu, que ela encontrou solução para os seus problemas e forças para seguir lutando. Com a ajuda dos pastores, passou a orar constantemente e viu, gradualmente, sua filha melhorando. “Hoje a minha filha está completamente curada e o meu filho também foi curado da asma. O meu casamento é muito feliz e abençoado. Profissionalmente, voltei a estudar e tenho uma carreira bem-sucedida”, afirma Fátima.
O Espírito Santo
O bispo Macedo esclareceu também que a fé e o Espírito Santo são capazes de vencer qualquer barreira. “Deus, quando unge com o Espírito Santo, é para anunciar a solução às pessoas aflitas, qualquer que seja o problema. Não há problema que seja impossível ou difícil para Deus. E também para curar, libertar e salvar”, observou ele, ao ressaltar que o passado não importa, o que vale é o presente e o amanhã.
Você tem buscado despertar a sua fé e ser ungido pelo Espírito Santo? Vá agora mesmo até a Universal mais próxima de sua casa, participe de uma reunião e saiba como agir para combater verdadeiramente todos os problemas.


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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Jornal israelense destaca a importância do Templo de Salomão

Publicação fala de um pedaço da Terra Santa acessível aos brasileiros

Em matéria recente, o jornal israelense Mosaf Calcalist publicou uma matéria (detalhe na foto) sobre o Templo de Salomão, em São Paulo, uma iniciativa da Universal, “uma igreja que abraça o mundo, que aspira a aproximar todos os seres humanos do Deus de Israel”, segundo o periódico.
Em um tom elogioso, o jornal reconheceu a importância das raízes judaicas para os cristãos, além do fato de o Templo ser uma opção para aqueles que não podem sair do Brasil para conhecer Israel e que agora têm, bem mais próximo, um pedaço do país onde a história de sua fé começou.

Leia abaixo a tradução da matéria:
De São Paulo sairá a Lei

Justamente no Brasil, há cerca de 1 mês, inaugurou-se o Templo – uma cópia exata do que Salomão construiu em Jerusalém, incluindo sacerdotes com o peitoral das Doze Tribos, Arca da Aliança e altar. Por trás desse projeto está Edir Macedo, empresário da mídia que fundou uma igreja que abraça o mundo, que aspira a aproximar todos os seres humanos do Deus de Israel, conforme ele explica ao jornal Mosaf Calcalist. Enquanto isso, o grandioso tabernáculo conquistou políticos e empresários brasileiros, e fiéis que oram pela paz de Israel em hebraico.
Quase 3 mil anos depois que o rei Salomão construiu o primeiro Templo sobre o monte Moriá, em Jerusalém, o bispo Edir Macedo reproduziu uma réplica do Templo em um bairro de São Paulo, baseado nos escritos da Torá sobre o Templo e nos achados arqueológicos. Foi construído um tabernáculo majestoso, luxuoso e caro: 300 milhões de dólares. Foram comprados 40 terrenos que, juntos, formam um só, grandioso.  É uma construção com 74 mil metros quadrados, que levou 4 anos para ser feita, com 1,4 mil funcionários, classes para o estudo bíblico para 1,3 mil crianças, cadeiras trazidas da Espanha, pedras de Hebrom, estúdios de rádio e televisão, heliponto, talits, candelabros e quipás trazidos de Israel, milhares de luzes de LED no teto e estacionamento para quase 2 mil carros. 
A abertura do Templo de Salomão, conforme é chamado, há 1 mês e meio, contou com a presença de milhares de pessoas, entre elas a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, visitantes locais e outros, como evangélicos que pertencem à Igreja Universal. Uma orquestra providenciou a trilha sonora e o público cantou músicas de adoração a Deus. Bispos e pastores com vestes brancas e cintos dourados levaram sobre um tapete vermelho a Arca da Aliança. Outros tocaram trombetas, como no antigo Templo. Um coral da África do Sul, os únicos entre o grande público com cores vibrantes, cantaram em inglês e zulu. 
Uma apresentação mapeada projetada sobre as paredes de pedra do Templo mostrou a história dos homens que creram, desde Abrão, nosso pai, até a Igreja Universal, é claro. Então subiu ao altar o fundador da Igreja e do Templo, o bispo Macedo, com quipá, talit bordado e uma barba que prometeu raspar somente quando o projeto fosse concluído.
Agora que o projeto está terminado, o resultado é uma megacasa de oração, aparentemente a maior do Brasil e uma das maiores do mundo. Com extensão de 126 metros, largura de 104 metros e altura de 55 metros, o Templo chama atenção de longe. Está no coração do Brás, em uma zona comercial e também em uma localização religiosa evangélica de muitas igrejas. Seu território é maior que a basílica de Nossa Senhora Aparecida, que é santificada pelo papa, e, no Rio de Janeiro, é maior que o Cristo Redentor, no Corcovado.

Experiência da Terra Santa no Brasil

Não está mal para uma Igreja jovem de 37 anos, que começou em um coreto improvisado no subúrbio. Logo mudou-se para o espaço de uma pequena funerária, e hoje conta com 10 milhões de fiéis espalhados pelo mundo, incluindo duas comunidades em Israel: Haifa e Tel Aviv-Jafa.
Macedo (69) nasceu e foi educado como católico. Porém, aos 25 anos, começou a frequentar uma igreja evangélica. Ele estudou teologia e religião em instituições acadêmicas, até que sua vontade de espalhar a Palavra de Deus era tão intensa que ele abandonou sua carreira de economista em um instituição pública e estabeleceu com alguns parceiros a Igreja Universal do Reino de Deus. Eles acreditam no Antigo e no Novo Testamento – portanto, cada cristão é primeiramente judeu, a partir do que surge a ligação com o judaísmo e com Israel. Macedo e outros bispos costumam usar quipás e fazer com os talits, presos com elegantes abotoaduras de prata, muitas orações faladas em três línguas: hebraico, inglês e português. Os elementos da Igreja são decorados com luzes e símbolos associados ao judaísmo. Recentemente, foi realizada uma oração em massa em favor de Israel em hebraico, língua em que o status da instituição aparece no Facebook
Macedo não costuma fazer entrevista e acrescentou que, a pedido do Mosaf Calcalist, respondeu a algumas perguntas por escrito e, em cada reposta, enfatizou a ligação entre o judaísmo e o cristianismo: “A fé bíblica é uma. Você não pode separar as raízes judaicas do cristianismo. Jesus e seus apóstolos eram judeus, e Ele não ignorou os princípios da fé judaica. Pelo contrário, ele reforça e complementa o que Abraão, Isaque e Jacó começaram. Em Salmo 122.6 é dito que precisamos orar pela paz de Jerusalém, e nós fazemos isso o tempo todo, em cerimônias e em nossos programas de rádio.”
A decisão de construir uma réplica do Templo nasceu no coração de Macedo há 8 anos, quando visitou Jerusalém. Ele queria que todos os membros da sua Igreja pudessem andar pelo menos uma vez na vida na mesma terra e pedra em que Jesus andou. Na entrada para o Templo há um candelabro (menorá) enorme, semelhante ao que está na frente do Parlamento de Israel. No pátio do Templo foi construído um jardim com 12 oliveiras, como aquele onde Jesus orou na noite de Sua crucificação, e tremulando na parte da frente está a bandeira de Israel, juntamente com a do Brasil e de outros países onde a Igreja se encontra. Construíram também um museu com a cúpula de cobre que permite ao visitante fazer uma viagem para Jerusalém nos tempos da Bíblia.
“A maioria das pessoas que acreditam no Deus de Abraão não terá a mesma oportunidade de caminhar nas mesmas ruas que testemunharam a revelação de Deus”, explica Macedo. “Uma réplica do Templo traz um pedaço da Terra Santa para o Brasil, uma atmosfera muito espiritual. O Templo é uma maneira de restaurar os princípios da fé bíblica. Não é um Templo da Igreja Universal, mas um Templo Universal para a humanidade, de qualquer raça e crença, para quem quiser conhecer o Deus da Bíblia e ter uma renovação da fé original.”
Macedo ensina aos seus seguidores a teologia da prosperidade que está na Bíblia, especialmente no livro de Malaquias. Encontra-se nesse livro um contrato, segundo o qual se os seres humanos obedecerem a Deus, Ele daria segurança e conquistas. Perfeitamente visto na sociedade brasileira, que goza de crescimento econômico nos últimos anos. Foi criada uma nova classe intermediária que busca uma forma de expressar uma gratidão por seu novo status, e a Universal fornece a eles a forma perfeita de fazer isso. Membros da classe média ofertam a décima parte à Igreja, e a Igreja se expande, o que a permite executar seu trabalho entre uma população frágil e vulnerável, como pessoas viciadas em drogas.
Riqueza também é solução para alguns problemas, claro, e o novo movimento evangélico cresce e prospera entre as redes sociais. Com isso também cresce a inveja e a ira de outras denominações cristãs, e alguns escândalos já estavam ao redor. Dizem que a Igreja usa doações para fins filantrópicos, com inúmeros processos pessoais e judiciais para examinar o assunto. 
Macedo está no ranking dos 55 pastores mais ricos, diz a revista Forbes do Brasil, segundo a qual com um capital líquido de 1,4 bilhão de dólares. Entre seus principais ativos, de acordo com a revista, estão a Rede Record (a segunda rede de comunicação do País),  o banco Renner, uma imobiliária, um jato particular e a renda de 34 livros escritos e vendidos – 10 milhões de copias até agora. “Eu não sou o mais rico no Brasil, mas o pastor mais rico no mundo. Duvido que haja alguém mais rico do que eu em algum lugar”, disse há alguns anos com cinismo. E eu duvido que exista uma casa de oração que teve tanto investimento. Foi construído a partir de doações, sem economizar nada. Por exemplo, o altar é coberto com folhas de ouro e decorado com pedras que representam as 12 Tribos de Israel. Os vitrais foram transportados de tamanho inimaginável: 100 metros quadrados, através do qual vê-se um batistério. Enquanto o Templo original em muitas áreas era somente aberto para os que exerciam o Santo serviço, aqui, esclareceu (o bispo Macedo): “Todos, sem exceção, poderão entrar gratuitamente, todos que queiram buscar a Deus, em contraste com o antigo Templo, onde apenas o sumo-sacerdote podia entrar no Santo dos Santos.”

Os seres humanos precisam desse Templo

Na Rua Tirtsa, bairro em que se encontra uma das duas igrejas em Israel, o bispo Aroldo Martins levanta uma porta de ferro barulhenta e logo podemos ver que no seu interior há um local semelhante a uma sinagoga de bairro e uma lojinha judaica para turistas, localizada na rua Ben Yehuda. No salão principal, bancos forrados com tapeçaria bordô e um candelabro iluminado. Entre as duas colunas há um pequeno palco e, acima, a frase “Deus é fiel” em hebraico, sob a qual está um talit dobrado sobre uma cadeira. No corredor de entrada, uma luz fluorescente no teto acusticamente protegido. Na área de entrada, dentro de armários de vidro, termos e itens judaicos - candelabros, velas, pratos pequenos.
Martins, um homem alto, bem apresentável, com um sorriso cativante, começou a participar da Universal na década de 1980. Hoje, aos 53 anos, é bispo missionário viajante que, em suas viagens missionárias, morou nos Estados Unidos, África do Sul, América Central, Rússia, Finlândia, Irlanda, Reino Unido e Portugal. Nos últimos meses ele vive com sua família em Rishon Letsion e está como responsável pela Igreja Universal em Jaffa e Haifa, frequentada por aproximadamente 80 fiéis. Ele diz que a porta está aberta para qualquer pessoa, de qualquer religião, com qualquer adversidade. Nos folhetos, vemos a frase “Pare de sofrer” com o número de celular dele. “Não é uma utopia. Por meio da fé, sim, é possível parar de sofrer”, e ele acrescenta: “A maioria das pessoas precisa ser ouvida. Quando elas falam, sentem-se aliviadas e que Deus as visitou. Esta é a religião verdadeira de Deus, preocupar-se com os demais. Isso é o que significa o Deus de Abraão.”
Quando ele fala da força da fé, sobre a sua fé em Deus e nos milagres, seu rosto se ilumina. As raízes de sua família são da Espanha, onde guardaram a suas tradições judaicas em segredo. Seus ancestrais foram expulsos para Portugal e, de lá, mudaram-se para o norte do Brasil.
De certa forma, Martins expressa melhor essa mistura entre o judaísmo e o cristianismo da qual falam na Universal. “Somos uma comunidade de cristãos e judeus messiânicos crentes em Yeshua (Jesus, como dito em aramaico)”, diz. “Por isso não queremos competir com a construção do Templo em Jerusalém e a perspectiva judaica da vinda do messias, e não temos a intenção de dizer que esse é o terceiro templo que foi reconstruído e vice-versa. Nós ensinamos as pessoas a amar Israel e a fé judaica, e trazemos muitos peregrinos a Israel. Qual é a melhor maneira de preservar os valores de Deus do que construir um templo com a arquitetura do que Salomão construiu? Ele foi o primeiro, o maior e mais belo de todos. Um caminho real para honrar o Deus de Abraão e Israel. Por isso era importante que objetos e pedras fossem de Israel, apesar de ter sido um grande esforço. Isso tem um significado espiritual. Aqui é o berço de nossa crença religiosa e a fé em Yeshua.”

Respostas ao jornal Mosaf Calcalist

Macedo também salientou a importância da autenticidade dos pertences judaicos: “O simbolismo da Bíblia tem um profundo significado para aqueles que querem aprender sobre o relacionamento entre Deus e a humanidade. Confirmamos cuidadosamente todos os objetos e símbolos dos judeus, fiéis às suas raízes. Cada detalhe do Templo nos leva a uma verdade espiritual. Nós acreditamos que Deus é único, e todos esses símbolos expressam a Santidade de Deus e nos ajudam a despertar para a Sua importância em nossas vidas.”

Quando a conversa com Martins chega a uma etapa de crítica sobre a riqueza da Igreja e a riqueza de Edir Macedo, ele nos dá uma explicação surpreendente: “Ele não tem nada, como cada um de nós. A emissora de televisão tem o nome dele, porém não pertence a ele. Seus filhos não herdarão nada dele. Nós somos 180 bispos e mais de 50 mil pastores, e não temos bens pessoais em nosso nome. Vivemos em função da missão de Deus, e esse é o significado da Igreja Universal, do bispo Macedo e do Templo de Salomão. Nós não buscamos poder, mas dar uma oportunidade para as pessoas começarem um relacionamento com Deus. O templo foi construído para adorar ao Deus de Israel. Deus não quer um templo criado por mãos humanas, mas as pessoas, sim, precisam do Templo para se encontrar com Ele.”
Você também pode ver a matéria original em http://www.calcalist.co.il/local/articles/0,7340,L-3640984,00.html.
http://www.universal.org/tags/templo-de-salomao
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terça-feira, 18 de março de 2014

Bispo Macedo Vencedor



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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO

REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO "O céu e o inferno não são folclore" Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record Mário Simas Filho 08.jpg Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não... ...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas. ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil? Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester. ISTOÉ - O sr. é um homem rico? Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior. ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos? Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho. ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo? Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar. ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica? Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é? 07.jpg ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário? Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país. ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula? Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias. ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder? Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões. ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real? Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos. 06.jpg ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte? Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma. ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo? Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores. ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record. Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem. ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar? Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros. ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição? Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar. Fonte: Revista Isto Écriando um blog wordpress gratis
REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO "O céu e o inferno não são folclore" Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record Mário Simas Filho 08.jpg Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não... ...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas. ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil? Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester. ISTOÉ - O sr. é um homem rico? Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior. ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos? Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho. ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo? Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar. ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica? Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é? 07.jpg ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário? Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país. ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula? Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias. ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder? Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões. ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real? Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos. 06.jpg ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte? Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma. ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo? Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores. ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record. Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem. ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar? Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros. ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição? Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar. Fonte: Revista Isto Écriando um blog wordpress gratis
REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO "O céu e o inferno não são folclore" Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record Mário Simas Filho 08.jpg Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não... ...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas. ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil? Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester. ISTOÉ - O sr. é um homem rico? Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior. ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos? Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho. ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo? Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar. ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica? Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é? 07.jpg ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário? Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país. ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula? Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias. ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder? Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões. ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real? Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos. 06.jpg ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte? Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma. ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo? Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores. ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record. Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem. ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar? Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros. ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição? Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar. Fonte: Revista Isto Écriando um blog wordpress gratis
REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO "O céu e o inferno não são folclore" Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record Mário Simas Filho 08.jpg Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não... ...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas. ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil? Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester. ISTOÉ - O sr. é um homem rico? Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior. ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos? Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho. ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo? Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar. ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica? Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é? 07.jpg ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário? Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país. ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula? Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias. ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder? Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões. ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real? Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos. 06.jpg ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte? Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma. ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo? Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores. ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record. Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem. ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar? Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros. ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição? Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar. Fonte: Revista Isto Écriando um blog wordpress gratis

"O céu e o inferno não são folclore"

Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record

Mário Simas Filho

08.jpg
Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas.
ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil?
Edir Macedo - 
Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester.
ISTOÉ - O sr. é um homem rico?
Macedo -
 Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior.
ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos?
Macedo - 
Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho.
ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo?
Macedo -
 Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar.
ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica?
Macedo -
 A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é?
07.jpgISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário?
Macedo - 
Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país.
ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula?
Macedo - 
Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias.
ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder?
Macedo - 
Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões.
ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real?
Macedo - 
A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos.
06.jpgISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte?
Macedo -
 Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma.
ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo?
Macedo -
 Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores.
ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record.
Macedo - 
Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem.
ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar?
Macedo - 
Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros.
ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição?
Macedo - 
A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar.
istoé
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