Longa é a história da infidelidade. Tão longa quanto a do amor, têm andado de mãos dadas desde sempre. Mas é tanta a curiosidade que levanta estes fenómenos quanto a impossibilidade em medi-los com exatidão, pois é difícil quantificar as vivências relacionadas com a sexualidade e a conjugalidade. Diz-se que os homens exageram nas suas perfomances e as mulheres tendem a retrair-se, preservando mais a intimidade. Por norma são elas as traídas e eles os traidores. Elas sentem-se sós no casamento e quando traem, fazem-no pelo afeto. Eles querem experiências apenas físicas, traem pelo sexo. Mas nem sempre é assim e o retrato da infidelidade está a mudar. As mulheres, integradas num mercado de trabalho mais amplo, passaram a estar em contacto direto com um maior número de homens e as mudanças sociais e culturais, com hábitos diferenciados, afastaram para longe o sentimento feminino da culpa.
Ainda que a infidelidade conjugal seja uma prática geralmente condenada, o certo é que quase todas as pessoas em alguma altura da vida acabaram por ser infiéis.
Portugueses a descoberto
Aquele que pode ser considerado o mais detalhado estudo alguma vez realizado em Portugal sobre a sexualidade – Saúde e Sexualidade – da autoria da investigadora Sofia Aboim, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, colocou a descoberto a intimidade dos portugueses. Também a fidelidade, ou a falta dela, foi tratada e o estudo chegou à conclusão de que 12% dos portugueses são infiéis. Neste grupo, foram os homens que em maior percentagem tiveram relações ocasionais: 15,7% e 21,8% dos homens afirmaram que o último e o penúltimo parceiros, respetivamente, foram ocasionais, contra 4,5% e 5,9% entre as mulheres.
Relativamente à infidelidade conjugal, os 12% dos inquiridos a viver em casal confirmam ter tido outros parceiros sexuais fora do casamento durante os últimos cinco anos. A infidelidade foi admitida por 16,9% dos homens e apenas 7,1% das mulheres.
O gene da traição?
Apesar da infidelidade ter outras causas, como psicológicas, ambientais e comportamentais, para a professora de Química Orgânica e Química Farmacêutica e Medicinal, na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, a infidelidade radica, em parte, em razões químicas. “Homens com menor tendência para o casamento, ou com maior tendência para o adultério, ou ainda com maior propensão para o divórcio demonstram frequentemente um nível médio e alto de testosterona”, escreve Madalena Pinto, no seu livro Química do Amor e do Sexo.
Já os investigadores do Instituto Karolinska, na Suécia, identificaram a infidelidade com um gene, o alelo 334, que é responsável pelo receptor de argininavasopressina, uma hormona se encontra no cérebro de grande parte dos mamíferos. Segundo a investigação, os homens são mais fiéis quando carecem deste alelo.
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