segunda-feira, 21 de maio de 2012

A origem da escova de dente


Objecto já foi feito de ramo de plantas desfiado e até de pelos e osso de animais

Escovamos os dentes todos os dias após as refeições, e fazemos isso quase que automaticamente, desde a infância. Mas, será que as escovas de dente sempre foram anatômicas e de nylon como conhecemos hoje?
O cuidado com a higiene bucal é uma preocupação antiga. A hortelã, assim como a menta e outros aromas que hoje são usados em cremes dentais, já era muito utilizada como um higienizador bucal. Suas folhas eram esfregadas, com os dedos, nos dentes e gengivas, para combater o mau hálito e ajudar na limpeza da boca.
A ideia de um objeto mais eficaz para limpar os dentes surgiu 3 mil anos antes de Cristo (a..C.), no Antigo Egito. O objeto era um pequeno ramo de planta com as pontas desfiadas até que as fibras aparecessem. Elas funcionavam como cerdas.
Já no século 15, na China, a escova ganhou um modelo mais resistente. Os chineses amarraram cerdas de pelo animal em pedaços de ossos ou varinhas de bambu. O problema é que, além de machucar a boca das pessoas, o obejeto rapidamente juntava umidade entre as cerdas, os pelos mofavam e criavam fungos, o que era muito anti-higiênico.
Cinco séculos depois, em 1938, nos Estados Unidos, a produção de cerdas de naylon permitiu escovas de dente mais macias e as hastes ganharam formas arredondadas e mais anatômicas. Esse conjunto de inovações proporcionou uma escovação mais higiênica e segura para a gengiva e os dentes.

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