“A nossa maior preocupação é o rastreio, convencermos a população de que não há grupos de risco e de que deve fazer o rastreio”, sublinhou à agência Lusa Emília Rodrigues, representante da associação de doentes, a propósito do Dia Mundial da Hepatite, que se assinala no sábado.
De acordo com a responsável, sintomas como o cansaço ou pressão no abdómen, quem tenha feito abortos, tatuagens, piercings ou combatido na guerra colonial, deverá fazer o rastreio. Ainda assim, não são apenas estes os casos que merecem ser analisados. “Há muitas pessoas que, mesmo não tendo o mínimo sintoma, podem estar infetadas. Quando tiver sintomas, infelizmente será tarde, porque já terá uma cirrose ou um cancro”, avisa Emília Rodrigues.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que em Portugal existam 120 mil portadores de hepatite B e 170 mil de hepatite C, mas apenas 10 a 15% destes doentes estão detetados. Mais de um milhão de pessoas morre todos os anos no mundo inteiro, vítima de hepatites virais, garante a OMS.
por Fala Portugal
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