Mas o tribunal rejeitou a ação movida por Emilee. “Uma isenção para os serviços exclusivos da requerente necessariamente prejudicaria, e não serviria, o propósito do Estado, já que iria ‘relegar casais do mesmo sexo a um mercado inferior ‘do que o público em geral “, disse Frank P. Geraci Jr., juiz à frente do caso.
Mordaça aos cristãos
A Alliance Defending Freedom, uma organização religiosa sem fins lucrativos, defendeu Carpenter. O grupo denunciou a decisão do tribunal e reiterou o pedido para que a Suprema Corte levasse o caso.
“A decisão do tribunal continua em um caminho perigoso de o governo obrigar os artistas a falarem mensagens que violam suas crenças religiosas. Ou impondo multas pesadas, fechando seus negócios ou jogando-os na prisão”, disse Jonathan Scruggs, advogado sênior da organização, em um comunicado.
Os defensores de LGBTQ+ elogiaram a decisão do tribunal, dizendo que “o apoio à igualdade no casamento nunca foi tão grande”.
Este caso faz lembrar o do casal de confeiteiros cristãos da Irlanda do Norte que não aceitou fazer um bolo com uma legenda em apoio ao casamento homossexual.
Daniel e Amy McArthur devolveram o dinheiro e pediram desculpas ao cliente que, irritado, decidiu entrar em uma briga judicial contra a confeitaria. O caso se arrastou até o dia 10 de outubro de 2018, chegando à Suprema Corte do Reino Unido. Como resultado, cinco juízes decidiram, unanimemente, a favor do casal.
“A objeção foi à mensagem e não a qualquer pessoa ou pessoas em particular. Este tribunal deliberou que ninguém deve ser forçado a ter ou expressar uma opinião política com a qual não concorda”, afirmou a presidente da instituição judicial, Lady Brenda Hale.
(*) Com informações do Universal.org
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