quinta-feira, 18 de abril de 2013

A bandeira de Israel

Símbolo surgiu quando judeus espalhados pelo mundo já pensavam no restabelecimento de seu antigo lar na Terra Santa
 Em 1948, após milênios de exílio, os israelitas tinham oficialmente um lar. Foi estabelecido o Estado de Israel. Todo país precisa de uma bandeira. No caso de Israel, eles precisavam de um símbolo do orgulho da volta da Nação Judaica ao seu torrão original. Já no ano seguinte ao estabelecimento do país, o novo estandarte foi apresentado na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), o mesmo até hoje. Sua elaboração tem uma história muito interessante. No final do século 19, já se discutia a necessidade da criação de um Estado para o povo judeu, que por milhares de anos se viu forçado a assimilar as culturas de diferentes lugares – e muito por causa do antissemitismo que crescia no Velho Mundo. Proeminentes judeus de várias origens reuniram-se na Basileia, importante cidade suíça, sob liderança do jornalista judeu austro-húngaro Theodor Herzl, no que ficou conhecido como o Primeiro Congresso Sionista, em 1897. 
Nos preparativos para o evento (reconstituído em um cenário no Museu Herzl, em Jerusalém, como mostra a foto ao lado), aquele que viria a ser o braço-direito de Herzl e segundo presidente da Organização Sionista, o empresário lituano David Wolffsohn, se viu diante de uma dúvida: que bandeira pendurariam no salão do Congresso? Um encontro de tal monta não poderia passar sem um símbolo. Em seus escritos, Wolffsohn explicou que ele já existia. “Já temos uma bandeira, e ela é azul e branca. O talit (manto judaico de orações) com o qual nos cobrimos quando oramos: esse é o nosso símbolo. Vamos tirá-lo da sacola e desenrolá-lo perante os olhos de Israel e de todas as nações.” Wolffsohn encomendou uma bandeira nas cores do talit e mandou pôr em seu centro um símbolo presente na história dos judeus por milênios: o Maguen David, que conhecemos como a Estrela de Davi, com um significado bastante amplo: além dos guerreiros daquele rei de Israel a ostentarem em seus escudos, ela já era presente nas sinagogas e nas capas dos livros da Torá – mesmo que, décadas depois, na época da Segunda Guerra Mundial, viesse a ser motivo de medo e humilhação, o que os próprios judeus reverteram. A Estrela simboliza, por meio de suas seis pontas, que Deus reina acima (nos Céus), abaixo (o povo) e nos quatro pontos cardeais (o mundo físico). A da bandeira do Congresso Sionista tinha em seu centro o desenho de um leão, símbolo da tribo de Judá. “O símbolo recebeu o nome de Davi, que sempre confiou no Reino de Deus em todos os cantos do mundo e, por essa razão, não temia reis de carne e osso”, justificou Wolffsohn. Quando o Estado de Israel foi oficialmente estabelecido, em 1948, logo após os horrores do Holocausto, o novo país adotou uma bandeira de desenho mais simples, baseada na do Congresso Sionista. A mesma que vemos tremular representando não só Israel, mas o orgulho do povo judeu ao redor do planeta. “E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo: Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas.” Números 2:1-2
Símbolo de guerreiros A Estrela de Davi e a bandeira israelense representam hoje um povo que deixou de ser vítima. As forças armadas de Israel são respeitadas em todo o mundo. Novamente, os guerreiros descendentes de Abraão as ostentam em seus uniformes e equipamentos, em conflitos armados que estão longe de acabar. Conflitos esses previstos há milênios nas Escrituras, assunto da reunião ministrada pelo bispo Edir Macedo todos os domingos, às 18h, o Estudo do Apocalipse, transmitido para outros templos da IURD por videoconferência, pela IURD TV, na internet, e pela Rede Aleluia, no rádio (99,3 FM - em São Paulo).

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