domingo, 1 de setembro de 2013

Apocalipse: o poder do dragão

O Senhor Jesus resgatou a autoridade divina para os homens, mas somente para aqueles que estão nEle


A mulher está revestida dos símbolos do poder celestial: vestida do sol, a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça. O dragão, grande e vermelho, está revestido dos símbolos do poder terreno, pois tem sete cabeças, dez chifres e nas cabeças sete diademas.
Considerando esta figura como o diabo, podemos concluir que o poder de Satanás está limitado exclusivamente ao poder terreno, enquanto o poder da mulher, ou Israel, é ilimitado.
É bem verdade que, aparentemente, a mulher se posiciona como frágil diante do dragão. Este posicionamento existe porque, no Jardim do Éden, a criatura de Deus entregou todo o seu domínio e poder para a serpente, o diabo, o qual passou a dominar os seres humanos.
Mas o Filho da mulher, ou de Israel, o Senhor Jesus Cristo, veio a este mundo resgatar a humanidade do domínio de Satanás. E Ele não apenas fez isto, mas também devolveu o domínio e a autoridade que o homem tinha recebido anteriormente.
Temos um exemplo no ministério terreno do Senhor, quando os Seus setenta discípulos regressaram do trabalho de evangelização, e ficaram alegres porque os demônios se lhes submetiam. Então o Senhor Jesus disse:
"Mas Ele lhes disse: Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago. Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano." Lucas 10.18,19
O Senhor Jesus resgatou a autoridade divina para os homens, mas somente para aqueles que estão nEle! Mas continuando na análise do capítulo 12, finalmente, depois de ter sentido as dores do parto, eis que a mulher dá à luz o Messias, o Filho de Israel, o Rei dos reis e Senhor dos senhores!
E por não ter Ele nascido em um palácio, como nascem os reis, a humanidade não O reconheceu e nem O reconhece. Mas nem por isso Ele deixa de ser o que era, o que é e o que há de ser, por toda a eternidade!
Quanto ao dragão, mesmo com todo o seu poder terreno, ainda assim não pode devorar o Descendente da mulher. O seu poder está sob a autoridade suprema de Deus. E aqueles que estão em Cristo Jesus jamais podem ser tocados pelo dragão vermelho sem a devida permissão divina.
Milenares contextos proféticos são resumidos em poucas palavras. Uma parte deles se cumpriu há mais de dois mil anos, quando a criança de Israel, o Filho de Deus, nasceu em Belém da Judeia.
Satanás usou de todos os seus recursos para tentar impedir que o Messias chegasse ao Calvário. A outra parte profética, a parte final, vai se cumprir justamente antes da volta do Senhor Jesus Cristo.
O primeiro cumprimento profético do versículo 4 se referia à Pessoa do Messias: "...e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse" (Apocalipse 12.4).
Já o segundo se refere às primícias de Deus e do Cordeiro durante a Grande Tribulação. E quem são estas primícias? Observemos o versículo seguinte: "Nasceu-lhe, pois, um filho varão...." (Apocalipse 12.5).
Acreditamos que este "filho varão" sejam os cento e quarenta e quatro mil selados de Israel, que, segundo o Apocalipse, estarão com o Cordeiro sobre o Monte Sião:
"Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai. Ouvi uma voz do céu como voz de muitas águas, como voz de grande trovão; também a voz que ouvi era como de harpistas quando tangem a sua harpa. Entoavam novo cântico diante do trono, diante dos quatro seres viventes e dos anciãos. E ninguém pôde aprender o cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil que foram comprados da terra. São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro." Apocalipse 14.1-4
Estes cento e quarenta e quatro mil selados também serão arrebatados e participarão do domínio do Senhor Jesus Cristo. Agora podemos compreender o duplo sentido do versículo: "Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono" (Apocalipse 12.5).
É que os acontecimentos do plano de Salvação na Terra, tanto passados quanto futuros, são um eterno presente no Céu, pois ao mesmo tempo em que vemos a ascensão do Filho de Deus até o Seu trono, vemos também o arrebatamento da Igreja já realizado, e também o arrebatamento dos cento e quarenta e quatro mil selados durante a Grande Tribulação.
O versículo seguinte, que fala da fuga da mulher para o deserto, mostra-nos a época anticristã, quando o dragão, ou Satanás, irá pelejar contra os restantes da descendência da mulher: os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus, ou seja, os cento e quarenta e quatro mil selados.
Mas estes, como já foi dito, serão arrebatados para Deus: "...E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao Seu trono. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar..." (Apocalipse 12.5,6).
(*) Trecho retirado do livro "Estudo do Apocalipse", do bispo Edir Macedo
Blog Amigos da Universal!

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