Conhecido como "Moro do Rio" (em referência a Sergio Moro), o juiz federal Marcelo da Costa Bretas, irmão mais velho entre quatro irmãos, que foram criados em uma família evangélica na Baixada Fluminense, onde um deles é pastor, tem se destacado nacionalmente por suas decisões rigorosas nas penas e repreensão aos réus se baseando nos princípios da Bíblia.
Responsável pela prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do empresário Eike Batista, o juiz federal, tem o costume de ter em sua mesa a Bíblia Sagrada, onde tem por hábito citar passagens bíblicas nas sentenças aplicadas, assim como fez ao decretar a prisão preventiva de Sérgio Cabral.
"Por que será que as pessoas cometem crimes com tanta facilidade? É porque os criminosos não são castigados logo", escreveu o juiz na sentença do ex-governador citando o trecho de Eclesiastes 8:11.
A defesa de Sérgio Cabral chegou a pedir o afastamento de Marcelo da Costa Bretas, acusando o juiz de realizar julgamentos se amparando em citações religiosas, mas o pedido foi negado.
Frequentador assíduo de uma igreja evangélica na Zona Sul do Rio de Janeiro, que fica próximo a sua casa na praia do Flamengo, colegas e familiares do juiz admitem que a fé tem uma importância muito grande na vida de Bretas, mas garantem que seu lado religioso nada tem a ver na influência dos seus julgamentos.
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