No último domingo(12), a Rede Globo exibiu no programa "Fantástico" uma reportagem muito polêmica, mostrando a vida de pessoas transgêneras, afim de tirar o preconceito do brasileiros sobre o assunto, mas gerando um verdadeiro debate entre especialistas.
O quadro intitulado de "Quem Sou Eu?", narrado pela jornalista Renata Ceribelli, exibiu em sua primeira edição a história do Miguel, de 11 anos, que atualmente é chamado de Melissa. A criança contou no quadro que até os seus 9 anos de idade, sentia como se estivesse fantasiado de menino, quando em seu aniversário pediu que a mãe o transformasse em menina de uma vez por todas.
O quadro intitulado de "Quem Sou Eu?", narrado pela jornalista Renata Ceribelli, exibiu em sua primeira edição a história do Miguel, de 11 anos, que atualmente é chamado de Melissa. A criança contou no quadro que até os seus 9 anos de idade, sentia como se estivesse fantasiado de menino, quando em seu aniversário pediu que a mãe o transformasse em menina de uma vez por todas.
"Pra mim, eu estava fantasiada de menino até 9 anos. Nove anos com uma fantasia quente e pinicante(...) E aí eu pedi de aniversário que minha mãe me transformasse em menina", contou a criança. |
Psiquiatra Alexandre Saadeh |
Os pais contaram que ficaram sem saber o que fazer, até pedir ajuda no 'Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas' em São Paulo, apontado como o primeiro centro de atendimento público para crianças transgêneros no Brasil. No Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, diversas famílias são orientadas por especialistas para saber como proceder com os conflitos sexuais das crianças.
"Ou seja: genitália masculina para um cérebro masculino, genitália feminina para um cérebro feminino. Ou o contrário: a genitália é masculina, mas o cérebro se estruturou como feminino, ou a genitália é feminina e o cérebro de estruturou como masculino", explicou Alexandre Saadeh.
Porém a explicação do psiquiatra no programa global 'Fantástico', não foi bem aceita pela psicóloga Marisa Lobo, que é especializada em Direitos Humanos e ativista social pró-família. Segundo seu relato para o portal 'Guiame', os documentos científicos de psiquiatria atestam que o conflito vivido por muitas crianças e adolescentes são causados por transtornos de identidade de gênero, onde no quadro apresentado pelo 'Fantástico', o transtorno foi abordado como uma causa natural.
"Esses programas de televisão abordam a questão de forma fantasiosa, subtraindo a consciência e minimizando riscos e futuros sofrimentos. Creio que sem um contraponto, esta abordagem serve apenas para gerar conflitos. Se pelo menos, buscassem a opinião de institutos internacionais, que veem esses casos raros com muito cuidado, haveria de fato uma análise mais sóbria a respeito desta questão", contou Marisa Lobo para o 'Guiame'.
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