terça-feira, 5 de março de 2019

Carnaval x preservação da natureza



Um contrassenso sem tamanho 👎 #carnavalsempenas

A atriz Juliana Paes saiu pela escola de samba Acadêmicos do Grande Rio com uma fantasia que deveria homenagear a quase extinta Ave do Paraíso, em entrevista ela pediu pela preservação da natureza com partes do corpo da ave raríssima importadas da Indonesia em seu adorno de cabeça.

Qual a lógica disso?


Sem falar em todas as penas usadas na fantasia
Um contrassenso sem tamanho 👎 #carnavalsempenas


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sexta-feira, 1 de março de 2019

“Fiz um pacto com Deus pra ter sucesso” afirma Juliana Paes

A atriz Juliana Paes afirmou em uma entrevista que o motivo do seu sucesso é um pacto que ela diz ter feito com Deus.
A atriz afirmou em uma entrevista à revista Lola do mês de dezembro que no pacto que ela fez com Deus para conseguir sucesso está tratado que ela irá dividir com sua família tudo o que receber.
Juliana estreou na Rede Globo no ano de 1998 e, desde sua estreia nas telas, está sempre no elenco das novelas de maior sucesso da emissora. A atriz, que tem hoje 32 anos, está sempre na lista das mais belas da TV e é também considerada uma das personalidades mais influentes do meio. Segundo ela o que mantém esse sucesso é fato de ela seguir à risca o pacto com Deus.
Para cumprir esse pacto Juliana, que é casada desde 2008 com o empresário Carlos Eduardo Baptista, já deu um salão de beleza a sua irmã e uma casa a sua mãe.
Juliana lançou, recentemente, a segunda temporada do reality show “Por um Fio” (GNT). Ela também viverá a personagem principal da novela global “Gabriela”, de Walcyr Carrasco, que estreia em abril de 2012, no horário das 23h.
A atriz global falou também na entrevista à jornalista Patrícia Kogut, colunista do jornal O Globo e convidada pela revista para fazer a entrevista, do estranhamento que sua postura diante do dinheiro causa nas pessoas: “As pessoas que cuidam da minha grana às vezes dizem que eu sou mão aberta demais. Eu respondo logo: “Não dá palpite no meu pacto”.
Fonte: Gospel+

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Brasil abriu 25 novas igrejas por dia nos últimos anos, segundo dados da Receita

O estado que sai na frente é o Paraná, que possui a média de uma igreja aberta por dia, segundo um levantamento feito pelo jornal Bem Paraná. Só em 2017 houve 366 registros de igrejas no Estado. Isto sem contar com o número de instituições sem registro.
Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de evangélicos no Brasil cresceu 61,45% em 10 anos. De 26,2 milhões no ano 2000, passaram para 42,3 milhões em 2010. A expectativa é que esse número apareça ainda maior no próximo senso 2020.

Pentecostais e neopentecostais

Grande parte desses números se deve à presença das igrejas pentecostais e neopentecostais nas regiões mais periféricas do Brasil, como em comunidades carentes, onde o poder público deixa muito a desejar.
Nesses contextos, as igrejas evangélicas são um diferencial para a população, levando além da salvação através do Evangelho de Cristo, assistência social para muitas famílias, servindo de suporte nas comunidades.
Essa realidade já foi comprovada pela pesquisadora Dena Freeman, da London School of Economics. Ela escreveu um livro intitulado “Pentecostalism and Development: Churches, NGOs and Social Change in Africa” (Pentecostalismo e Desenvolvimento: Igrejas, ONGs e Mudança Social na África), onde explicou como no continente africano essas igrejas têm feito a diferença, assim como no Brasil.
“As igrejas pentecostais são muitas vezes agentes de mudança mais eficazes do que as ONGs de ajuda humanitária”, escreveu Freeman, conforme já detalhado em outra matéria.
“Elas [igrejas] são excepcionalmente eficazes em promover a transformação pessoal e o empoderamento, fornecem a legitimidade moral para um conjunto de mudanças de comportamento e reconstroem radicalmente as famílias e comunidades para apoiar novos valores e novos comportamentos”, conclui.

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Igreja desfila com bloco evangelístico no carnaval e com direito à “Aba Deus”

A Igreja Batista Missionária da Independência, localizada em Salvador, BA, vai completar 20 anos saindo nas ruas do Pelourinho com o  Bloco Sal da Terra  durante os dias de carnaval. O objetivo, segundo os organizadores, é causar um “impacto” evangelístico,  anunciando o nome de Cristo aos interessados.

“É um evento de evangelização em massa”, informa a igreja, que esse ano contará com a participação especial do grupo de reggae evangélico Christafari, natural dos Estados Unidos e um dos mais respeitados do gênero musical na América Latina.


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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Buscas localizam corpo de evangélico que foi filmado louvando a Deus em Brumadinho

Um dos funcionários da barragem em Brumadinho que estava desaparecido teve seu corpo encontrado na última terça-feira, 12 de fevereiro. Wilson José da Silva era evangélico, e seu caso em particular tornou-se nacionalmente conhecido por conta de um vídeo seu cantando no vestiário da empresa, junto aos colegas.
Silva era operador de máquinas, e a localização de seu corpo em meio a lama de rejeitos da barragem rompida em Brumadinho (MG) serviu como uma espécie de “alívio” para a família.

Ele tinha 53 anos, e no vídeo que se tornou popular, ele cantava um trecho da música Noites Traiçoeiras, uma semana antes do desastre. O vídeo percorreu grupos de WhatsApp e redes sociais, antes de chegar à família dias depois do incidente.
De acordo com informações do jornal O Globo, um parente do operador de máquinas contou que a esposa dele ficou “mais conformada” depois de saber que o corpo do marido havia sido localizado e identificado.
“De certa forma é um alívio por ter encontrado o corpo”, afirmou a familiar de Silva. “Mas a divulgação do vídeo também a deixou mais conformada, porque foi como uma homenagem que ficou gravada”, acrescentou.
No período em que seu corpo permaneceu desaparecido, um sobrinho de Silva, Carlos Eduardo Silva Braga, de 19 anos, afirmou que seu tio era um homem de fé e que a cena registrada no vídeo mostrava como era sua rotina no ambiente de trabalho.
“Os colegas dele estavam no restaurante e ouviram o pessoal gritando: ‘A barragem estourou!’. Um colega dele se encontrou com a gente. Ele estava desolado, pedindo perdão por não ter conseguido puxá-lo. Foi um susto muito grande pra ele”, disse Carlos Eduardo logo após o desastre.
O vídeo com o evangélico mostra ele cantando o seguinte trecho da canção: ”E ainda se vier noite traiçoeira, se a cruz pesada for, Cristo estará contigo. O mundo pode até fazer você chorar, mas Deus te quer sorrindo”.
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Senado reage ao STF e desarquiva a “PEC da Vida” para impedir legalização do aborto


O Senado decidiu desarquivar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de autoria do ex-senador Magno Malta (PR-ES) que prevê o aprimoramento do texto que garante o direito à vida na Carta Magna. A decisão vem sendo vista como uma reação à decisão do Supremo Tribunal Federal em pautar a votação da ADO 26, que pode terminar censurando aspectos da liberdade de expressão e religiosa a título de criminalizar a homofobia e a transfobia.
O desarquivamento da chamada “PEC da Vida” (PEC 29/2015) é uma medida tomada com a justificativa de que se pretende evitar alterações na legislação que ampliem as situações em que o aborto é permitido.

Segundo informações do jornal O Globo, a “PEC da Vida” é de coautoria de vários senadores, com liderança de Malta. Sua proposta é alterar o artigo 5 da Constituição, que prevê que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito a vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”, para acrescentar a frase “desde a concepção”.
A ideia em torno do projeto é impedir que as interpretações do STF incluam mais excludentes na proibição ao aborto. Atualmente, a legislação permite que a gravidez seja interrompida para situações de estupro e risco de morte para mulher, além dos casos em que o feto é anencéfalo, que passou a ter o aborto permitido através de uma decisão da Corte.
O desarquivamento é uma forma de se antecipar ao STF, já que atualmente algumas ações apresentadas na Corte pedem a ampliação das circunstâncias em que o aborto seja garantido. Um julgamento agendado para maio prevê que grávidas infectadas com o vírus zika possam interromper a gestação.
Há ainda a ADPF 442, sem data de julgamento definida, em que o STF analisa o pedido do PSOL para a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação.

Revolta

No Senado, os parlamentares não fizeram questão de esconder a insatisfação com a decisão do STF em julgar a ADO 26. Os mais indignados são os ligados às bancadas evangélica e católica, que convergem nos temas relacionados ao aborto e à defesa da liberdade religiosa.
“Aqueles que desejamos o desarquivamento estamos preocupados que esta Casa cumpra fidedignamente seu papel e deixe cada vez mais claro que nós não queremos ir além dos casos previstos na Constituição no caso do aborto. Nós já temos casos em que a Constituição brasileira não ficou tão clara, e o Supremo Tribunal Federal, interpretando a lei, acabou mudando, como é o caso da legislação eleitoral, por exemplo”, comentou o senador Marcio Bittar (MDB-AC).
Rodrigo Pacheco (DEM-MG) também explicitou sua insatisfação com o cenário atual, em que o STF acaba por legislar: “Essa discussão precisa ser feita, quanto a essa alteração ou não da Constituição Federal, porque, se não o fizermos no Senado Federal, o Supremo Tribunal Federal o fará. Então, esse desarquivamento é absolutamente fundamental, para que possam ser ouvidas as diversas opiniões, respeitadas as diversas opiniões, para que cheguemos a um consenso aqui, pela maioria do Senado Federal”.

Seguro contra o retrocesso

A “PEC da Vida”, se prosperar, serviria como uma prevenção contra a possibilidade de ações como as que aguardam julgamento no STF prosperarem na Corte, ampliando os casos em que o aborto é permitido e custeado pelo governo.
“Que o Congresso Nacional possa discutir e analisar o que entende a sociedade, o que quer a sociedade em relação à legalização ou não do aborto. Lembrando que o senador Eduardo Girão (PODE-CE) foi categórico: nós não estamos aqui falando em retroceder e cancelar o que consta no Código Penal das exceções previstas para garantir à mulher o direito de abortar em situações excepcionais. Isso está preservado e continuará preservado”, afirmou a senadora Simone Tebet (MDB-MS), citando o colega autor do requerimento para o desarquivamento da PEC 29/2015.
O Partido dos Trabalhadores – que nas eleições de 2018 defendeu a legalização do aborto – se posicionou contra a reabertura das discussões sobre o tema. O senador Humberto Costa (PE), líder do partido, disse que “o Brasil tem hoje uma legislação que trata do tema do aborto” e que o país deveria discutir a questão a partir do “entendimento de que é um assunto de saúde pública mais do que de qualquer outra coisa”, repetindo o discurso adotado na ideologia progressista.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Daniela Mercury afirma que é errado haver programas evangélicos na TV e dispara: “Quem precisa de pastor é ovelha”

A polêmica entre Daniela Mercury e o pastor Marco Feliciano em torno das questões ligadas à homossexualidade despertou na cantora um senso crítico em relação às religiões.
Em seu perfil no Twitter, Daniela criticou a existência de questões que separam as pessoas e indiretamente, reprovou a participação de pastores na política ou em debates sociais: “Porque os seres humanos inventam tantas separações para seres iguais? Porque buscam maneiras de se valorizar mais que os outros? Quem precisa de pastores são ovelhas. Mais professores e educação para o convívio em sociedade. A gente está precisando se responsabilizar pela vida na terra, reza-se muito e se faz pouco pela paz aqui. Deus não quer dinheiro de ninguém”, escreveu, fazendo alusão à arrecadação de dízimos e ofertas nas igrejas.
twitter daniela mercury
O ponto de vista crítico da cantora também se estendeu contra a forma como as entidades religiosas se organizam: “Difícil não é acreditar em Deus, é acreditar nos homens.O céu e o inferno são aqui mesmo. Não adianta rezar pra Deus e maltratar pessoas”, queixou-se, antes de dizer que programas religiosos não deveriam ser veiculados nos meios de comunicação de massa: “Vivemos num país laico. O Brasil não optou por nenhuma religião. Então por que tanta evangelização na televisão e no rádio? Isso está errado! Se crenças e religiões fazem parte da cultura de um povo,por que os artistas e produtores culturais pagam tantos impostos e as igrejas não?”, questionou.
twitter_daniela mercury
Daniela Mercury também optou por dizer que, a seu ponto de vista, deve-se excluir princípios religiosos como referência para a sociedade: “Os livros que regem nossa convivência social são a constituição brasileira e a declaração universal dos direitos humanos. Não são só os cristãos que são bons, tem gente boa com dezenas de outras crenças na face da terra!”.

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Atriz pornô se converte ao Evangelho e abandona carreira: “Pecados perdoados”

Uma atriz pornográfica com muita fama na indústria do sexo resolveu abandonar a carreira após se converter ao Evangelho, e sua decisão repercutiu por toda a América latina.
Luna Mendez Coronado, mais conhecida como Mujer Luna Bella, é uma mexicana que trabalhava como atriz pornô e, no final do último mês, anunciou aos seus seguidores que havia se tornado cristã e mudado sua mentalidade.
“Acabei de nascer, eu sou uma nova criatura, meus pecados foram perdoados. Meu primeiro amor é Deus. Agora os meus olhos estão sobre Ele e somente Ele está à frente de todos. O homem pode me deixar, mas Ele nunca me deixará. Eu vou beijar seus pés na frente de todos, não importa o que vão pensar de mim”, disse ela em uma publicação em seu perfil no Instagram.
A conversão aconteceu após uma participação em um retiro espiritual na cidade de Veracruz, e em um vídeo publicado em seu canal no YouTube, Luna afirmou que estava preparada para uma enxurrada de críticas devido à sua decisão de se entregar a Cristo.
“Antes e agora, sempre que me perguntarem: ‘E você vai apagar todo o seu passado?’ Minha resposta é não, porque eu sei que no dia em que eu não estiver mais nessa terra, meu testemunho impactará a muitas gerações e para torná-lo mais ‘crível’, quero provar o que eu era antes e o que sou hoje”, disse, revelando que não fará nenhum esforço para remover da internet imagens e filmes que fez.
“Sempre, desde criança, me perguntava com lágrimas: ‘Por quê? Por que eu faço isso? Por que eu sofro, se eu não sou uma má pessoa?’ Nunca houve uma resposta e eu não tinha outra realidade a não ser me iludir nos meus vícios. Eu vivia perdida. Não sei de onde tirei tanta força de vontade sozinha. Mas agora eu entendo tudo, por isso tinha que ter passado por tudo isso para cumprir minha missão, ter algo para escrever, ter algo para dizer ao mundo”, acrescentou.
A ex-atriz pontuou que todos que previram um destino lamentável para ela, agora têm a oportunidade de vê-la escrevendo uma nova história: “Para encontrar a luz, primeiro você tem que passar pela escuridão. E aos que antes viam minha condição e meu estado, e por isso zombavam de mim, jurando que eu não duraria um ano, agora podem olhar para mim. Ainda estou de pé, segurando na forte mão de Deus!”, disse Luna.
Confira o vídeo de Luna anunciando sua conversão ao Evangelho:

Evangélicos estão mais próximos do povo que nós, diz petista José Dirceu


O ex-deputado federal e principal estrategista do PT afirmou que o partido perdeu o contato com o povo e, hoje em dia, os evangélicos estão ocupando esse espaço de diálogo. As declarações de José Dirceu aconteceram durante a festa de 39 anos da legenda, em Brasília.
A festa, organizada no Sindicato dos Bancários, abriu espaço para um discurso de aproximadamente 10 minutos do “comandante”, que foi a primeira figura histórica do Partido dos Trabalhadores a fazer um ensaio de autocrítica em relação à atuação do partido nos últimos anos.

Dirceu admitiu que o PT perdeu nas urnas e nas ruas em 2018, e que a derrota para o “conservador, reacionário, fundamentalista” Jair Bolsonaro (PSL) aconteceu porque a legenda se distanciou do povo.
“Se nós não estamos do lado do povo, os evangélicos estão. E não podemos criticar os evangélicos. Nós fizemos política com os católicos, os bispos, as comunidades de base, as pastorais, nos anos 70, 80, 90…A classe trabalhadora da qual o PT é originário não existe mais. Fomos derrotados nas ruas e nas urnas. Temos base política e social forte, mas não temos o povo organizado”, afirmou Dirceu, de acordo com informações da revista Veja.
As declarações têm um tom bem diferente do adotado por Dirceu em 2012, quando afirmou que os evangélicos prestavam “um desserviço à democracia” por sustentaram uma visão “preconceituosa e repressiva”, e “patrulhar todas as políticas públicas com relação às questões do aborto e da homossexualidade”.

Em outro trecho de seu discurso na última segunda-feira, 11 de fevereiro, Dirceu afirmou que o momento não é mais apropriado para promover disputas internas no PT: “Agora é outro momento. O Lula está preso, a Dilma sofreu o impeachment e fomos derrotados numa eleição”, afirmou, indicando que o partido deverá se unir para tentar voltar ao poder em 2022.
Para Dirceu – condenado nos escândalos do mensalão e petrolão (este último com mais de 42 anos de pena a cumprir) – o pacote contra a corrupção e violência apresentado pelo ministro Sérgio Moro é uma “licença para matar” que se for aprovado, poderá levar o país à “Idade Média”.
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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Colunista da Folha compara cristãos a terroristas; Feliciano reage aos “demônios da intriga”

A dicotomia corrente na sociedade brasileira entre direita versus esquerda, conservadorismo versus progressismo, tem motivado a revelação de preconceitos que, antes, eram mantidos internos por grande parte dos protagonistas da grande mídia, sejam jornalistas, comentaristas ou especialistas nos mais diversos assuntos. O mais recente a se revelar foi o ateu e jornalista Hélio Schwartsman, colunista do jornal Folha de S. Paulo, que comparou cristãos a terroristas muçulmanos.
Schwartsman publicou um artigo intitulado “Trevas Cristãs” afirmando que o slogan da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL), “Deus acima de todos”, é uma síntese que “deveria provocar calafrios em todas as pessoas historicamente alfabetizadas, sejam elas religiosas ou não”.
No artigo fica evidente que Schwartsman fala, implicitamente, de uma guerra cultural em curso no país, pois segundo o jornalista, o conceito por trás da frase usada por Bolsonaro remete a guerras ocorridas séculos atrás – com protagonismo da Igreja Católica – quando as culturas vigentes foram suplantadas pelos usos e costumes cristãos.
“Como a maioria dos brasileiros votou em Jair Bolsonaro conhecendo seu lema, parece lícito concluir que ou a maioria das pessoas é masoquista ou não é historicamente alfabetizada”, diz o jornalista, que em seguida se vale de ironia para rebater a compreensão de que há doutrinação nas escolas públicas do país: “Nesta última hipótese, nossos professores de história, todos eles esquerdistas, fracassaram miseravelmente em mostrar para seus alunos os crimes cometidos em nome de Deus”.
A sugestão da leitura do livro The Darkening Age (“A idade das trevas), de Catherine Nixey, é feita de forma a reforçar sua visão de que os cristãos, maioria no Brasil há séculos, são uma espécie de célula terrorista adormecida: “A tese central do livro é simples. O cristianismo triunfou na Europa e cercanias destruindo o mundo clássico que o precedeu. O ‘destruir’ deve ser interpretado literalmente, para incluir a pilhagem de templos, vandalização de estátuas, queima de livros e, é claro, tortura e assassinato de adversários”, pontua.
Hélio Schwartsman acrescenta ainda que a autora aponta que “apenas 10% da literatura clássica tenha sobrevivido até a Idade Moderna” no que se refere à Europa como um todo. “Se considerarmos só os latinos, o quadro é ainda pior. Só 1% do que foi escrito por romanos não cristãos foi preservado. Santos das Igrejas Católica e Ortodoxa, como João Crisóstomo, gabavam-se de ter feito desaparecer toda uma cultura”, critica.

“O que mais perturba na leitura de The Darkening Age é a total semelhança entre o que fizeram os cristãos dos anos 300, 400 e 500 o que fazem hoje membros do Taleban e do Estado Islâmico. A intolerância que militantes religiosos radicais mostram para com outros credos, os assassinatos praticados com requintes de crueldade e a insana ‘certeza’ de estar obedecendo a comandos de um ente supremo infalível revelam quão perigoso é pôr Deus acima de tudo”, finaliza o colunista da Folha.

Resposta

O pastor Marco Feliciano reagiu ao artigo de Hélio Schwartsman e disse que apesar de ser ateu, o jornalista é alguém inteligente, mas que se mostra ignorante no que se refere à religião. “Ele cita fatos históricos, que são desconhecidos, que são discutíveis e extemporâneos, para justificar um ataque gratuito à capacidade de opinar de 65 milhões de brasileiros que votaram em Bolsonaro. […] Não poderia ser mais nefasto e vil a comparação que ele tenta fazer entre as manifestações religiosas aqui no Brasil em defesa das tradições judaico-cristãs com o radicalismo do talibã e do Estado Islâmico”, rebateu.

Feliciano teceu críticas ainda à direção da Folha, que adotou uma postura distante da isenção, segundo ele, para estimular uma espécie de “terceiro turno das eleições presidenciais”, vencidas em 2018 por Bolsonaro, e sugeriu aos cristãos que leem o jornal a reagirem a esse tipo de ataque.
“A Folha abandonou as tradições dos seus fundadores e, pelo vil metal, tornou-se [como] jornalecos vendidos à esquerda militante, que se traveste de democrata. Eu peço a Deus que nos livre dos demônios da intriga e contenda entre os irmãos brasileiros. Que tenhamos um período de paz e de muita prosperidade”, finalizou o pastor.
Assista:


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