quarta-feira, 2 de setembro de 2009

A esperteza da mulher



A Bíblia está cheia de momentos dramáticos envolvendo a sagacidade das mulheres e a capacidade que elas têm de enganar os homens. É o caso de Eva, Dalila e a rainha de Sabá, entre outras.

Em Provérbios 5.3-4, por exemplo, o rei Salomão, que teve uma vasta experiência com o sexo feminino, deixou o seguinte alerta:

“Porque os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite; mas o fim dela é amargoso como o absinto, agudo, como a espada de dois gumes.”

A própria história da humanidade está recheada de citações nas quais mulheres teriam sido pivôs de determinados episódios. Grandes reis, presidentes, militares, políticos e autoridades em geral, caíram por terem se deixado envolver por elas. Não é à toa que russos e alemães se utilizaram muito do sexo feminino no trabalho de espionagem. Nem mesmo alguns governantes brasileiros – não convém citar nomes – escaparam delas e acabaram sendo depostos.

Existe uma história que retrata bem esse lado astuto e sagaz das mulheres.

Um homem e uma mulher se envolveram num acidente de carro. Apesar dos veículos terem sido destruídos, eles não sofreram nenhum ferimento grave. Saíram ilesos. Vendo que o motorista do outro veículo era do sexo oposto, a mulher disse:

— Veja só, você é homem, e eu, mulher. Saímos ilesos deste terrível acidente. Isso só pode ser um sinal de Deus para ficarmos juntos por toda a vida. Perplexo diante de tal declaração e da beleza escultural da jovem, o rapaz imediatamente respondeu:

— Concordo. Isso só pode ser um sinal divino.

— Veja outro milagre — disse ela, apontando para o seu automóvel. — O carro foi destruído, mas aquela garrafa de champanhe ficou intacta. Deve ser outro sinal. Vamos beber para comemorar este momento.

O rapaz abriu a garrafa e deu um gole no gargalo. Ao oferecer para a mulher, ela o incentivou:

— Beba mais. Vá bebendo.

E assim o rapaz fez. Quando devolvia a garrafa, ela insistia:

— Continue bebendo. Percebi que você gosta de champanhe. Beba mais.

Depois de ter bebido metade da garrafa, o rapaz, já meio zonzo, devolveu-a para a mulher. Esta, por sua vez, tampou a garrafa e a guardou.

Estranhando sua atitude, ele perguntou:

— Você não vai beber?
— Não. Vou esperar a polícia chegar com o bafômetro!

Ora, tenho visto pastores fracassarem no ministério porque casaram mal. Na realidade, consideraram como um sinal divino verdadeiros acidentes, tragédias do destino, que nada tinham de Deus, e acabaram como o rapaz da história, vítimas de uma mulher esperta, que se valeu da situação para tirar proveito próprio.
O casamento do cristão é muito importante. Tenha muito cuidado na hora da escolha, porque senão, como na história, você vai acabar levando a culpa.

Autor: Bispo Marcelo Crivella

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