O que mais se aproxima das marcas da Besta citadas na Palavra hoje em dia?
Alguém termina seu jantar em um
restaurante e pede a conta. O garçom leva uma máquina de cobrança sem
fio à mesa, mas não há lugar na engenhoca para passar ou inserir um
cartão. O atendente digita o valor e o cliente apenas toca o aparelho,
ou aproxima-o de alguma parte do corpo. Pronto, está pago.
O cliente não tem que portar um cartão. Não precisa se lembrar de senhas.
Ele é a senha.
Como?
De acordo com os mais recentes avanços
da tecnologia nesse sentido, de várias formas. Uma delas é uma pílula
que, ativada pela acidez do estômago, emite um sinal que já autentica a
operação. Outra é uma “tatuagem digital”, um adesivo na pele (foto acima),
que também emite um sinal à guisa de código de barras. Com ambos os
sistemas, o usuário, ao tocar ou aproximar-se de sensores, ativa o
telefone celular (que, teoricamente, só funcionaria dessa forma, o que é
chamado “assinatura eletrônica”), destranca portas de imóveis e
veículos, tem acesso a seu computador ou “bate ponto” em seu trabalho.
Isso tudo sem andar com crachás convencionais ou ter de se lembrar de
senhas e códigos de segurança.
Os dois dispositivos foram assunto em uma conferência recente promovida pelo site All Things Digital (“Tudo Digital”, em tradução livre), do periódico nova-iorquino The Wall Street Journal.
A participante Regina Dugan, da equipe de tecnologias avançadas da
empresa Motorola, foi quem apresentou as novidades que podem em breve
substituir as senhas.
Regina disse que são necessárias
soluções que eliminem a “incompatibilidade mecânica entre os seres
humanos e os (aparelhos) eletrônicos”. A especialista alude a uma união
do que há de positivo dos dois lados.
Seríamos ciborgues?
A palavra “ciborgue”, largamente
empregada na ficção científica, define organismos cibernéticos, ou seja,
uma mescla de seres biológicos e eletrônicos. Há exemplos bem
contundentes, como o policial Robocop do cinema, e outros mais sutis –
quem não se lembra do personagem que no Brasil foi mais conhecido como
“O Homem de Seis Milhões de Dólares”? Só que esses heróis fictícios eram
ciborgues num aspecto mais físico, concebidos em uma época em que as
pessoas não estavam conectadas a tudo e a todos sem precisar implantar
chip algum no corpo.
Uma famosa série de ficção científica
que aborda viagens pelo espaço mostra uma espécie de ciborgues que,
antes seres biológicos normais, foram assimilados à força, receberam
próteses cibernéticas e tiveram suas mentes unidas a uma coletividade –
como uma internet neural que os anula como indivíduos e os torna
terminais de uma grande mente partilhada por todos, que absorve os
conhecimentos do novo membro convertido.
Hoje os smartphones, computadores e
afins se encarregam mais ou menos disso, em mecanismos cada vez menores e
mais discretos, como os óculos computadorizados que o Google está
testando, assim como um relógio da Apple com acesso à internet, em fase
de desenvolvimento. Todo mundo permanentemente online.
Parece perto o tempo em que um diminuto
aparelho implantado no corpo humano conectará o indivíduo à web sem o
uso de aparelhos externos, como telefones celulares, algo bem mais
discreto que os óculos do Google, o adesivo da Motorola ou o policial
brutamontes metálico do cinema. E, tal como é hoje, esse uso da internet
pode valer tanto para o bem quanto para o mal.
O ciberespaço já se transformou
praticamente num universo paralelo, e quem não adere a ele parece nem
mesmo existir no plano físico, perante seus semelhantes.
O sinal da Besta
Vez ou outra, estudiosos se referem a
invenções como as mostradas por Regina Dugan como mecanismos que
unificarão os seres humanos no que culminará no Apocalipse, baseado no
que diz a Bíblia:
“A
todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os
escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou
sobre a fronte,
para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.” Apocalipse 13:16-17
O que mais se aproxima dessas marcas
citadas na Palavra hoje em dia seriam os famosos chips subcutâneos que
tanto aparecem nas manchetes mundiais? Seriam dispositivos como os
citados na conferência do Wall Street Journal? Há quem acredite piamente
que sim. Há quem discorde.
A favor desse argumento há o trecho claro da Bíblia “para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca”. A autenticação eletrônica é uma realidade cada vez mais próxima, e inclui as transações financeiras de qualquer tipo.
Opinião do bispo Macedo
Ao mesmo tempo em que diz que a
desinformação sobre esse assunto ainda é enorme e adverte que histeria
em relação a ele é desnecessária, o bispo Edir Macedo, líder mundial da
Igreja Universal, considera que “o uso do chip ainda não tem nenhuma importância, embora seja óbvio que atuais ensaios tecnológicos servirão para a implantação do império do anticristo no futuro”. O bispo falou sobre esses sinais do Fim dos Tempos e diversos outros, em uma entrevista ao Arca Universal.
Esse é um dos vários assuntos do Estudo do Apocalipse, reunião ministrada pelo bispo Macedo aos domingos, às 18h, transmitida online aos templos da Universal em videoconferência pela IURD TV, assim como pela Rede Aleluia, no rádio (99,3 FM – São Paulo).
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