quinta-feira, 13 de junho de 2013

Senhas vivas do Apocalipse - Seríamos ciborgues?

O que mais se aproxima das marcas da Besta citadas na Palavra hoje em dia?


Alguém termina seu jantar em um restaurante e pede a conta. O garçom leva uma máquina de cobrança sem fio à mesa, mas não há lugar na engenhoca para passar ou inserir um cartão. O atendente digita o valor e o cliente apenas toca o aparelho, ou aproxima-o de alguma parte do corpo. Pronto, está pago.
O cliente não tem que portar um cartão. Não precisa se lembrar de senhas.
Ele é a senha.
Como?
De acordo com os mais recentes avanços da tecnologia nesse sentido, de várias formas. Uma delas é uma pílula que, ativada pela acidez do estômago, emite um sinal que já autentica a operação. Outra é uma “tatuagem digital”, um adesivo na pele (foto acima), que também emite um sinal à guisa de código de barras. Com ambos os sistemas, o usuário, ao tocar ou aproximar-se de sensores, ativa o telefone celular (que, teoricamente, só funcionaria dessa forma, o que é chamado “assinatura eletrônica”), destranca portas de imóveis e veículos, tem acesso a seu computador ou “bate ponto” em seu trabalho. Isso tudo sem andar com crachás convencionais ou ter de se lembrar de senhas e códigos de segurança.
Os dois dispositivos foram assunto em uma conferência recente promovida pelo site All Things Digital (“Tudo Digital”, em tradução livre), do periódico nova-iorquino The Wall Street Journal. A participante Regina Dugan, da equipe de tecnologias avançadas da empresa Motorola, foi quem apresentou as novidades que podem em breve substituir as senhas.
Regina disse que são necessárias soluções que eliminem a “incompatibilidade mecânica entre os seres humanos e os (aparelhos) eletrônicos”. A especialista alude a uma união do que há de positivo dos dois lados.

Seríamos ciborgues?
A palavra “ciborgue”, largamente empregada na ficção científica, define organismos cibernéticos, ou seja, uma mescla de seres biológicos e eletrônicos. Há exemplos bem contundentes, como o policial Robocop do cinema, e outros mais sutis – quem não se lembra do personagem que no Brasil foi mais conhecido como “O Homem de Seis Milhões de Dólares”? Só que esses heróis fictícios eram ciborgues num aspecto mais físico, concebidos em uma época em que as pessoas não estavam conectadas a tudo e a todos sem precisar implantar chip algum no corpo.
Uma famosa série de ficção científica que aborda viagens pelo espaço mostra uma espécie de ciborgues que, antes seres biológicos normais, foram assimilados à força, receberam próteses cibernéticas e tiveram suas mentes unidas a uma coletividade – como uma internet neural que os anula como indivíduos e os torna terminais de uma grande mente partilhada por todos, que absorve os conhecimentos do novo membro convertido.
Hoje os smartphones, computadores e afins se encarregam mais ou menos disso, em mecanismos cada vez menores e mais discretos, como os óculos computadorizados que o Google está testando, assim como um relógio da Apple com acesso à internet, em fase de desenvolvimento. Todo mundo permanentemente online.
Parece perto o tempo em que um diminuto aparelho implantado no corpo humano conectará o indivíduo à web sem o uso de aparelhos externos, como telefones celulares, algo bem mais discreto que os óculos do Google, o adesivo da Motorola ou o policial brutamontes metálico do cinema. E, tal como é hoje, esse uso da internet pode valer tanto para o bem quanto para o mal.
O ciberespaço já se transformou praticamente num universo paralelo, e quem não adere a ele parece nem mesmo existir no plano físico, perante seus semelhantes.
O sinal da Besta

Vez ou outra, estudiosos se referem a invenções como as mostradas por Regina Dugan como mecanismos que unificarão os seres humanos no que culminará no Apocalipse, baseado no que diz a Bíblia:
“A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte,
para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome.” Apocalipse 13:16-17
O que mais se aproxima dessas marcas citadas na Palavra hoje em dia seriam os famosos chips subcutâneos que tanto aparecem nas manchetes mundiais? Seriam dispositivos como os citados na conferência do Wall Street Journal? Há quem acredite piamente que sim. Há quem discorde.
A favor desse argumento há o trecho claro da Bíblia “para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca”. A autenticação eletrônica é uma realidade cada vez mais próxima, e inclui as transações financeiras de qualquer tipo.
Opinião do bispo Macedo
Ao mesmo tempo em que diz que a desinformação sobre esse assunto ainda é enorme e adverte que histeria em relação a ele é desnecessária, o bispo Edir Macedo, líder mundial da Igreja Universal, considera que “o uso do chip ainda não tem nenhuma importância, embora seja óbvio que atuais ensaios tecnológicos servirão para a implantação do império do anticristo no futuro”. O bispo falou sobre esses sinais do Fim dos Tempos e diversos outros, em uma entrevista ao Arca Universal.
Esse é um dos vários assuntos do Estudo do Apocalipse, reunião ministrada pelo bispo Macedo aos domingos, às 18h, transmitida online aos templos da Universal em videoconferência pela IURD TV, assim como pela Rede Aleluia, no rádio (99,3 FM – São Paulo).

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