sexta-feira, 3 de julho de 2015

As “drogas do estupro”

Conheça mais motivos para ficar longe de bebidas e baladas

Nas tão faladas festas raves e outras do tipo não é novidade que drogas e álcool correm soltos. E lugares como boates e bares mais agitados são terreno fértil para o uso das chamadas “drogas do estupro”, ou “boa noite cinderela”, substâncias perigosas de uso médico ou veterinário que, usadas com más intenções, causam sono pesado, amnésia e deixam as vítimas indefesas quanto a estupradores, além de roubos e outros abusos.
Uma pessoa que toma essas drogas inadvertidamente “apaga”, entra em sono profundo, e estupradores entram em ação sem que a vítima se lembre, ao acordar, do que aconteceu. Às vezes o estupro só é descoberto pelos sinais físicos de contato sexual. Há notícias de jovens que foram estupradas por vários homens na mesma ocasião. No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, recentemente uma garota acordou num motel com quatro rapazes, e o exame de corpo de delito detectou esperma de oito homens em seu corpo.
Mas muito se engana quem pensa que só mulheres são vítimas. Homens de várias idades já caíram no golpe do “boa noite cinderela”, sexual ou não, e ficaram com sequelas físicas ou psicológicas bastante sérias.
Essas substâncias são ainda mais perigosas porque não têm cheiro, cor ou sabor, e podem ser adicionadas a qualquer bebida – alcoólica ou não – ou à comida. Estão entre elas os chamados benzodiazepínicos, como o flunitrazepam, o gama hidroxibutirato (ou GHB, também chamado de “ecstasy líquido”) e a quetamina (ou cetamina). Essa última, em sua versão veterinária, é ainda mais perigosa, pois é usada para cirurgias em grandes animais, como touros e cavalos – e, além disso, podem esterilizar permanentemente. Alguns desses produtos, usados de forma errada, podem até mesmo levar a vítima ao coma ou à morte.
As autoridades da cidade canadense de Calgary elaboraram e divulgaram na mídia local dicas para a juventude se manter alerta quanto às “drogas do estupro” – lembrando que, embora no Canadá o uso desses entorpecentes seja raro, no Brasil isso acontece demais:

1. Não perca sua comida ou bebida de vista – Claro, o ideal mesmo é não ir a festas suspeitas. Mas, mesmo nos eventos “normais” com muito público, nunca se sabe se há gente mal intencionada. Por isso, fique sempre de olho em seus copos e pratos, pois vários estupros com o uso dessas drogas aconteceram com vítimas distraídas que não prestaram a devida atenção a seus “comes e bebes”, nos quais os criminosos colocaram as drogas.
2. Não aceite bebidas ou comida de estranhos – Inclua nisso até mesmo coisas simples como pequenos salgadinhos, docinhos ou bombons. Lembre-se: não é preciso uma bebida ter álcool para estar com a droga. Dizer isso parece até coisa para crianças, mas muitos adultos lamentam até hoje terem caído nessa.
3. Atenção aos sintomas – os efeitos iniciais das drogas do estupro se parecem muito com uma embriaguez das mais fortes. Se desconfia que algum amigo ou amiga está sob o efeito dessas drogas, é melhor tirá-lo da festa e encaminhá-lo a um hospital. A pessoa que ingeriu a droga não sabe disso e fica completamente indefesa, e só saberá de tudo depois, quando já for tarde demais.
4. Se não tiver mais jeito... – Caso note que foi vítima do “boa noite cinderela”, não demore a ir a um hospital ou mesmo à polícia, pois as “drogas do estupro” são eliminadas pelo corpo com muita rapidez. Ficam em torno de 12 horas no organismo – e como a vítima dorme profundamente, perde horas cruciais.

A polícia de Calgary aproveita para dar mais um alerta: o uso das “drogas do estupro” pode até parecer incomum em muitas localidades, mas ele existe. Muitos têm a mania de acreditar que coisas assim só acontecem com os outros. Por isso, todo cuidado é pouco.
Você ainda frequenta festas ou lugares perigosos e quer mudar sua vida para melhor, antes de se lamentar pelo resto da vida por acontecimentos como esses? Que tal ir a uma reunião na Universal? Encontre um templo próximo de você acessando www.universal.org/enderecos. Você também pode facilmente falar com um pastor ou bispo pelo Pastor Online e receber uma orientação.
 
 
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