sexta-feira, 24 de julho de 2009

Qual é o meu direito?


Quantas pessoas famosas, importantes e capacitadas hoje estão frustradas e deprimidas, isto sem falar daqueles que se suicidaram. Tudo porque lhes faltou essa base espiritual e pensaram ao escutar a Palavra de Deus: “Isso não é para mim, é para os crentes e para as pessoas religiosas”.

E aqueles que tiveram o privilégio de ouvir a Palavra de Deus e de segurar nas suas mãos uma Bíblia, que talvez foi até presente de um ente querido ou de um amigo, mas que a desprezaram e a deixaram no seu lar apenas como adorno, nunca a tendo chegado a manusear ou ler. Essas pessoas tiveram o seu poder, a sua experiência e a sua capacidade edificadas sobre a areia.

Mas e quando os momentos difíceis chegam?

Estes sobrevêm a todos e o Senhor Jesus deixou claro que quando a chuva vem, vem sobre todos, sobre os justos e os injustos; Ele disse que quando o Sol aparece, aparece para todos, não só sobre os ricos ou sobre os pobres. Mas quantas pessoas, na sua ignorância, pensaram que podiam edificar a sua vida do seu jeito, da sua maneira, dizendo: “Eu creio assim; eu penso assim; eu acho assim; pois bem, eu farei assim. A mim pouco me importa o que diz Deus, o que Ele orienta na Sua Palavra ou o que diz a igreja. Eu nasci assim, sou assim e vou morrer assim”. E, infelizmente, antes de morrer foram humilhados, envergonhados, enganados e, o pior de tudo, morreram infelizes.

Então, se Deus existe porquê tanta desgraça? “Justiça e direito são o fundamento do teu trono; graça e verdade te precedem” (Salmo 89.14). Mas qual é o meu direito diante de Deus enquanto pecador? Tanto você como eu temos o direito que Jesus “comprou” na cruz, quando se entregou como sacrifício vivo por todos nós. Você tem o direito de ser uma pessoa alegre ao invés de triste; de ser saudável ao invés de doente; de se sentir realizada na sua vida sentimental ao invés de infeliz; de ter uma família unida e não de sofrer a dor de ver o seu lar destruído; de ser templo do Espírito Santo ao invés de ser templo de um espírito de depressão, de nervosismo, de dupla personalidade, de desequilíbrio emocional; de gozar de uma vida plena e total… Então, por que é que Deus não faz isso acontecer na sua vida? Porque Deus só pode fazer justiça na vida daqueles que buscam os seus direitos, que O buscam a Ele.

A graça de Deus é que Ele não faz acepção de pessoas, para Ele não existe pobre nem rico, europeu africano ou americano, jovem ou velho. Para Deus existem apenas dois tipos de pessoas: aquelas que crêem e aceitam; e aquelas que ouvem, mas não aceitam, não crêem e O rejeitam. Deus quer abençoar e salvar a todos, vendo-os felizes. Mas Ele só pode fazer justiça e que o direito de cada um se cumpra no seu devido tempo, quando nós O buscamos a Ele, no Seu trono.
“Bem-aventurado o povo que conhece os vivas de júbilo, que anda, ó SENHOR, na luz da tua presença” (Salmo 89.15). Diante do Seu trono, todos os problemas são afastados e n’Ele encontramos a direção para chegar onde queremos e a luz que afasta as trevas que se encontram tanto no nosso exterior como no nosso interior.

“Em teu nome, de contínuo se alegra e na tua justiça se exalta…” (Salmo 89.16). Deus quer que a sua alegria seja constante, ou seja, Ele quer que a sua saúde, o seu bem-estar físico, mental e emocional sejam contínuos. Mas tudo isto depende da justiça.
“porquanto tu és a glória de sua força; no teu favor avulta o nosso poder” (Salmo 89.17). Este versículo liberta-o e se Deus é a sua força, então, Ele fará justiça e você será honrado. Estando no favor de Deus, Ele engrandece e aumenta o poder que se encontra dentro de nós e que se chama FÉ.

Bispo Júlio Freitas

Fonte: Iurdportugal/news

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