quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ex-juiz é condenado por lavagem de dinheiro

Rocha Mattos, que assinou as convocações de inquérito ao bispo Edir Macedo no início dos anos 1990, traz no histórico corrupção e formação de quadrilha

O ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos (foto) foi condenado a 17 anos e 5 meses de prisão, pela Justiça Federal de São Paulo, por crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Em 2003, Mattos foi preso sob a acusação de vender sentenças judiciais e, por isso, perdeu o cargo. A operação ficou conhecida como Anaconda – uma das maiores promovidas pela Polícia Federal.
Mattos também foi o juiz que assinou as convocações de inquéritos ao bispo Edir Macedo no auge das perseguições, no início dos anos 1990. O bispo chegou a ser preso em 24 de maio de 1992, sob a acusação de charlatanismo, estelionato e curandeirismo, mas foi solto 11 dias depois e as acusações arquivadas por falta de provas.
Conta na Suíça

O Ministério Público Federal denunciou que o ex-magistrado enviou dinheiro de maneira ilegal para um banco suíço. A ex-mulher, Norma Regina Emílio Cunha, e o irmão dela, Júlio César Emílio, ajudaram na ação, segundo a Procuradoria. O inquérito mostra que a movimentação passou de 12 milhões de dólares, quase 37 milhões de reais.

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