segunda-feira, 13 de abril de 2015

Padre Recusa funeral por causa de DÍVIDA do Defunto para com a Igreja Romana em Portugal. Leia até o fim!

Aconteceu na Aldeia de Freixos, em Mangualde, onde um senhor sexagenário deixou de pagar a Côngrua. Quem sofre é a família, pois tendo de enterrar o morto encontra barreiras religiosas em Portugal, pois os cemitérios, ainda que no papel esteja nas mãos das Câmaras Municipais, porém a Igreja Romana decide quem é ou não enterrado.
Assim, ameaças são feitas a membros da paróquia que forem para igrejas evangélicas ou de não pagarem a taxa obrigatória (Côngrua), de não serem enterrados no cemitério local.O que é a côngrua paroquial?
É a forma habitual de pagar a Igreja Romana (taxa) para que a paróquia disponha um pároco para a celebração dos sacramentos, sustentação do clero e até funerais. A Igreja requer um dia do rendimento do seu agregado familiar. Em muitos lugares o valor é de 10, 20 ou 30€ por mês!

O padre de Campo, Couto, Roriz e Tamel S. Fins, em Barcelos, vai deixar de dar os sacramentos e privar o acesso a todos os bens, movimentos e serviços (missas de sufrágios, catequese, atestados) naquelas quatro paróquias aos fiéis que não estejam inscritos nem tenham pago a côngrua (um dia do salário mensal) até ao próximo dia 23. O aviso, lançado no boletim paroquial e no fim da missa dominical, "sustenta-se no que diz o direito canónico e a Conferência Episcopal", realçou Avelino Castro, de 29 anos e sacerdote desde 2006.
Para os paroquianos que desrespeitarem os prazos há ainda uma penalização: regularizar a situação implicará o pagamento de uma coima no valor de 50 euros por cada ano em falta. Aliás, a côngrua ("direitos paroquiais") de 2008 deve ser liquidada até Fevereiro. A "fórmula" exige pagamento do chefe de família, mulher e filhos empregados. Reformados "também pagam, recebem por mês 200 a 300 euros", nota o padre. Em Roriz, 182 em 622 famílias estão com "direitos" em falta.

Muitos fiéis indignaram-se. "O padre foi arrogante e dramático. Exigiu dinheiro a reformados, disse que não o vão fazer de lorpa, que a pensão deles é mais de 10 euros/dia. Mas esquece-se que alguns passam fome e não têm luz eléctrica", notou uma paroquiana, que face às "ameaças de pagar para rezar" decidiu "nunca mais" ir a missas em Roriz, recorrendo a igrejas vizinhas."Tirar o meu filho da catequese, não fazer baptismos e pôr medo à minha mãe, que agora acha que se não pagar não tem quem a enterre, é de loucos", reagiu uma conterrânea. Garantiu ainda que ouviu "da boca do sr. padre", no fim da missa, que, para um funeral de "incumpridores", "a igreja será alugada e quem quiser arranje outro padre".

"A igreja nem é dele, só faltava isto", reagiu a moradora, que não percebe as exigências de Avelino Castro, "só nos afastam de Cristo". Deu um exemplo: cada intenção da eucaristia (pessoa ou grupo lembrado) vale 7, 5 euros, conforme pede a arquidiocese; cada missa em Roriz evoca em média dez intenções e, como há 12 missas por mês, somam-se 1200 euros, só naquela paróquia.Diário de Notícias (NUNO PASSOS, Barcelos 10 dezembro 2007).
http://www.tvi24.iol.pt/videos/padre-recusa-funeral-por-causa-de-di...

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