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terça-feira, 26 de março de 2013

Nascer do Espírito

Nascimento implica numa tomada de decisão


Quando falamos sobre as pessoas que nasceram da carne, não fazemos no sentido de censurá-las ou criticá-las, mas no de abrir os seus olhos, para que possam tomar um rumo diferente nas suas vidas. O apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos de Roma, diz claramente que eles não estavam mais vivendo na carne, mas no Espírito, se de fato o Espírito de Deus estivesse habitando neles, pois se alguém não tem o Espírito de Jesus esse tal não é dEle, e se, imagina pertencer-Lhe, engana a si mesmo.
É difícil ouvir palavras, iguais a essas, escritas por Paulo. Na verdade, existem muitas pessoas que aceitam a Jesus simplesmente pelo medo de ir para o inferno, essa aceitação é só emocional; o coração continua o mesmo, não O aceitou ainda. Na verdade, o coração vai justamente ao contrário: deseja viver a vida fora dos caminhos do Senhor.
Esse desejo de viver uma vida mundana continua até que chegue o dia em que decida se entregar a Jesus por completo. Isso só acontece quando o Espírito Santo toma conta da pessoa. É isso que queremos que aconteça com cada pessoa que vive na carne.
Quem vive segundo a carne é inseguro, tem medo de morrer porque não tem certeza se vai ou não para o céu. Por outro lado, aquele que nasceu de novo tem toda a confiança de que quando morrer será ressuscitado para a vida eterna com Deus.
Outras se iludem com alguns dons que possuem, como por exemplo, falar em línguas; acreditam que são de Cristo. O que elas desconhecem é que os espíritos imundos podem também conceder dons. O que identifica se uma pessoa é nascida do Espírito não é o falar em língua ou outro dom qualquer, mas o fato dela  manifestar o fruto do Espírito Santo em sua vida. Por isso, muitas pessoas têm sido iludidas. Elas não nasceram de novo, mas do intelecto, do convencimento, e não do Espírito.
Se alguém deseja nascer de novo, não basta simplesmente ser membro de uma igreja e de ter alguns dons, necessita desejá-lo de todo coração.
Por bispo Edir Macedo
redacao

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

BOMBA!!! Veja a prova de que a igreja Universal rouba seus fieis

Quem ainda não ouviu falar mal da Igreja Universal? Creio que poucos!
Confira abaixo os motivos que levam tantas pessoas falarem mal da IURD:






 
Podem falar mal! Eu sou da Ugreja Universal

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sábado, 9 de fevereiro de 2013

Bispo Edir Macedo realiza reunião em Lisboa para falar sobre família

Templo da Sede Internacional da Europa ficou lotado para ouvir a mensagem de fé

O bispo Edir Macedo realizou, no último dia 3 de fevereiro, uma reunião especial em Portugal. A Sede Internacional da Europa, em Lisboa, ficou lotada para ouvir a mensagem de fé. O tema escolhido foi a família. Para abrir o encontro, ele citou o Salmo 128: Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem. Tua esposa no interior de tua casa será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa.”
Ele explicou aos fiéis o que representa este versículo: “Significa ser feliz. Ainda que com problemas, com lutas, mas ser feliz. E como alcançar essa felicidade?”
Para responder ao questionamento, o bispo solicitou que todos imaginassem viver em um mundo em que estivessem reinando, com todos os sonhos realizados, mas com um detalhe muito importante: estariam sozinhos. “Você seria feliz? Não, porque não haveria outras pessoas para compartilhar tudo aquilo.”
Ele explicou que, mesmo tendo tudo, do ponto de vista físico, ainda estaríamos sozinhos e que, dentro de todos nós, existe uma alma que usa os olhos para ver, os ouvidos para ouvir, as mãos para pegar, as pernas para andar. “Porém, a comunicação de uma alma é com outra alma. Alma não fala com espírito. Por isso, que você ama, deseja ser amado, aspira ser amado e sofre quando não é correspondido no amor.”
O bispo afirmou que da mesma forma que a alma anseia por alguém do seu lado para lhe fazer feliz, o espírito também deseja comunhão com Deus, pois é a outra parte. “O corpo precisa se lavar, comer. A alma também, só que ela só se alimenta de uma pessoa amada, de uma companhia, da família. E o espírito só se alimenta da presença de Deus. Quem não estiver na presença Dele, será fraco, débil.”
Ele explicou que muitos já têm alguém a seu lado, mas não valorizam e perdem tempo orando a Deus para que lhes dê outras pessoas que as façam felizes. “Invista em quem está ao seu lado, pois você já conhece, já sabe seus gostos. Veja que há uma inteligência na nossa fé. Eu, por exemplo, estou casado há 41 anos. Imagine se a minha mulher não aturasse os meus erros e eu não aguentasse os dela. Seria uma perda de tempo buscar outra pessoa.”
O bispo disse que Deus, na Sua infinita sabedoria, dá a cada um de nós inteligência para tomar atitudes que não destruam a felicidade que está dentro de nós. “Eu tenho que orar a Deus para consertar a minha vida e deixar de cobrar do outro. Se você consertar-se primeiro e aproximar-se do Senhor Jesus, ele vai iluminar o seu ser.”
Ele ressaltou que há muitos que vão à Universal, participam de campanhas e correntes, fazem jejuns, mas dentro de suas casas agem de maneira errada. “Mas, se o seu marido ou esposa perceber que você está diferente, vai começar a respeitar a sua fé e irá sentir a necessidade de vir buscar aquilo que você já recebeu. O Espírito Santo trabalha desta forma.”
Ao final, o bispo afirmou que ninguém é uma ilha e que todos dependem de alguém. “Ao encontrar uma família, temos o bem maior que existe na face da terra e já temos mais da metade do tesouro que existe nesse mundo, pois há respeito, amor verdadeiro, compreensão e sacrifício de ambas as partes. Mas, se você não tem essa família, pode ter todo o dinheiro do mundo que continuará a ser pobre e miserável”, concluiu.
Da Redação / Fotos: Cedidas
arcauniversal.com
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O 4º tipo de cristão

ÉFESO, ESMIRNA, PÉRGAMO e, agora, TIATIRA… quatro igrejas, quatro tipos de cristãos para os quais Jesus Se apresenta de diferente maneiras. Mas porquê? Que motivos estão por trás desta apresentação?
“Para a igreja de Tiatira, Cristo identifica-Se como o ‘Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido.’ (Ap 2.18). Não existe qualquer dúvida de que seja Jesus que esteja a falar, dirigindo-Se a esta Igreja, mas existem pessoas que não acreditam que Deus, sendo tão misericordioso e cheio de compaixão, vá julgar e destinar as pessoas ao inferno… outras ainda acreditam que Deus compreende a orientação do seu coração, o seu erro ou o seu pecado… que Ele sabe por que motivo ela ainda não abandonou a prostituição ou por que ainda se presta ao papel de amante quando sabe que isso é errado. E muitas delas frequentam a Igreja, são dizimistas, ‘não fazem mal a ninguém’, e, no fundo, justificam-se a si mesmas com as suas ‘fortes’ razões para se manterem no pecado. Por isso não acreditam que Deus seja capaz de as condenar ao inferno, sendo que os seus motivos são tão fortes, diante dos seus pecados. E assim vivem, tentando equilibrar a sua postura na Igreja e o pecado no qual vivem.
Quando Jesus disse estas palavras Ele já não estava na terra, o que João relata é a sua visão de Jesus glorificado. E em cada carta há uma ‘ameaça’ latente, ou seja, a pessoa tem de se arrepender e corrigir-se para que possa ser salva. E em nada do que diz, Jesus demonstra misericórdia ou compaixão, Ele mostra, acima de tudo, JUSTIÇA!” – referiu o bispo Macedo, à medida que fazia a introdução à carta à Igreja em Tiatira, o protótipo do 4º tipo de cristão.
O bispo referiu passagens como Provérbios 27.11 e mesmo o livro de Jó, as quais serviram para mostrar que Deus valoriza e muito o caráter do ser humano, como ele vive a vida, se é correto, íntegro e se agrada a Deus. Porém, o orador alertou que se a pessoa insiste em continuar no pecado, nunca terá uma consciência limpa diante de Deus. “Ter uma consciência lavada, limpa, faz-nos sentir bem e isso é impagável! A pessoa que vive no pecado mantém, dentro de si, uma consciência pesada, por isso, não se sente segura quanto às orações que faz diante do Altar. Não há nada mais precioso ou rico do que colocar a sua cabeça no travesseiro em paz, você descansar de consciência tranquila, pois fez o que era correto, certo, justo. E a fé para funcionar precisa de uma consciência limpa! Sim, Deus é misericordioso e cheio de compaixão, porém, acima de tudo, é um Deus perfeitamente JUSTO! Ao contrário do que muitos pensam, Deus não manda ninguém para o inferno, pelo contrário, é a própria pessoa que se auto-condena ao escolher o pecado ao arrependimento, ao optar pela consciência pesada à boa e sã consciência, ao preferir a injustiça ao caminho da JUSTIÇA.” – tornou a inferir o bispo.
O bispo ainda ressaltou que a prática da injustiça, do pecado, torna impeditivo que Deus aja em benefício daquela pessoa. Para os da Igreja de Tiatira, o problema estava não no seu amor, fé ou obras e sim no facto de tolerarem que o pecado (Jezabel) e tudo o que é contrário ao relacionamento do ser humano com Deus estivesse no seu meio! Esta Igreja é, então, representativa dos efeitos nefastos do pecado na vida do cristão, que o poderá levar até a perder a salvação, pois o pecado não pode coexistir com as boas obras, já que as últimas, eventualmente, acabam por perder todo o seu peso.
Participe deste estudo todos os Domingos pelas 20hs (18hs no Brasil) na Sede Internacional da Europa em Lisboa ou pela iurdtv.eu 

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Casamentos Gospel - Bispo Edir Macedo & Ester Macedo

 Após seu encontro com Jesus Cristo, Bispo Edir Macedo conheceria aquela que viria a ser sua futura esposa. Ester Eunice Rangel, uma colega de igreja, logo lhe chamara sua atenção. Ela, por sua vez, viveria uma espécie de romance relâmpago com o líder da Universal, que culminaria certo tempo depois em um casamento. 

“Ester tinha alguma coisa a mais. Foi meu primeiro amor. Parece que a gente estava procurando um pelo outro fazia anos e nos encontramos naquele momento”, conta, Após uma série de dificuldades, o casamento de Edir Macedo acontecia, enfim, em 18 de dezembro de 1971. A cerimônia, bastante simples, seria realizada na Igreja Nova Vida, de Bonsucesso, no Rio de Janeiro.

Alguns dias depois, atravessando uma situação financeira pouco estável, ele se vê obrigado a morar com os pais de sua esposa, no Jardim América/RJ. Atualmente Bispo Edir Macedo e Ester Macedo tem duas filhas Cristiane Cardoso e Viviane Freitas e em 1985 adotou o recém-nascido Moyses Bezerra

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Mergulhar no Espírito de Deus

Domingo, 20h, de Portugal para o mundo, milhões tiveram a oportunidade de receber uma mensagem especial baseada no Livro da Revelação, o Apocalipse
“Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Esta coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro…” (Ap 2.1) “Estas sete estrelas são os anjos da sete igrejas, que, por sua vez, são os sete candeeiros. Cada igreja tem um líder e cada líder representa um anjo. Mas, no caso, considere, individualmente, que você é uma igreja, então, você é o anjo da sua igreja.” – começou por explicar o bispo Macedo a mensagem que seria difundida naquela noite.
“Com base nesta passagem, você que é nascido do Espírito Santo tem uma responsabilidade para com a sua igreja e qual é a sua igreja? VOCÊ! O próprio Texto Sagrado afirma que nós somos o Templo do Espírito Santo e o que é o Templo do Espírito Santo? A IGREJA! Então, simbolicamente, nós somos a igreja. E esta passagem específica refere que existem 7 igrejas, ou seja, 7 tipos de cristãos e, tanto você como eu, estamos inseridos numa destas 7 igrejas. E em que igreja você está inserido?” – o bispo deixou esta questão no ar, sendo que a mesma será alvo de meditação e, consequentemente, respondida ao longo de vários domingos.
O restante do encontro centrou-se na explanação da postura deste primeiro tipo de cristão, a sua personalidade, o seu trabalho, a forma como ele zela pela sua igreja, ou seja, o seu próprio corpo, a sua vida, o seu caráter, a sua maneira de ser, o seu comportamento. E temos que manter este zelo 24h por este templo, por esta igreja que Jesus nos deu para cuidar, pelo resto das nossas vidas.
O bispo, então, colocou em evidência os aspetos positivos e os negativos deste tipo de cristão, aqueles que ele precisa de melhorar ou retificar, e desengane-se quem pensa que este tipo de cristão tem a ver com título, pois ele representa bispos, pastores, obreiros ou membros, em suma, representa a pessoa que serviu como igreja neste mundo, a alma humana, pois será esta que entrará (ou não) no Reino de Deus!
Se deseja saber mais sobre este assunto, de extrema importância, para a sua vida neste e no outro mundo…

Não perca o Estudo do Apocalipse, no próximo Domingo,

dia 6 de janeiro, às 20h, com o Bispo Macedo, na Sede Internacional do CdA

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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

"Nada a Perder" é o campeão de vendas do ano

Autobiografia do Bispo Macedo teve meio milhão de exemplares comercializados


“Nada a Perder” fecha o ano de 2012 como o livro mais vendido do Brasil na categoria não ficção, de acordo com matéria publicada neste fim de semana pela revista Veja (fotos). Desde o primeiro evento de lançamento, no Rio de Janeiro, em 30 de agosto deste ano, foram vendidos 500 mil exemplares no País.
Além do Brasil, a autobiografia do bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, tem sido lançada também no exterior, e já passou pela Espanha, Venezuela, Colômbia e Argentina, sempre batendo recordes de vendas.
Em Portugal, “Nada a Perder” foi lançado no dia 15 de dezembro, na capital, Lisboa, atingindo a marca histórica de 20.380 livros vendidos, superando títulos de José Saramago, autor português ganhador do Prêmio Nobel de literatura e assumidamente ateu. O livro superou ainda o romance de terror psicológico "A mão do diabo", de José Rodrigiues dos Santos (veja reportagem).
A autobiografia
O livro é o primeiro volume de uma trilogia com os momentos mais marcantes da vida do bispo Edir Macedo. A coautoria da obra é do vice-presidente de jornalismo da Rede Record, Douglas Tavolaro.
A história apresenta alguns segredos guardados por décadas. Como um brasileiro comum decide pregar sua fé nas ruas e praças públicas e, 35 anos depois, lidera uma Igreja atuante em mais de 200 países, com milhões de fiéis nos lugares mais remotos do planeta? Como tudo isso começou? Como ele se tornou proprietário da segunda maior emissora de televisão do Brasil? Quais os dilemas e os desafios interiores enfrentados no início dessa jornada? Qual a origem dessa crença capaz de superar limites? São momentos de decisão e descobertas espirituais contados, com riqueza de detalhes, pelas próprias palavras de um dos principais líderes evangélicos do mundo.
Próximos lançamentos
Cidade do México
Quando: 13/01
Onde: Livraria Gandhi Mauricio Achar
Horário: 14h
Rio de Janeiro
Quando: 02/02
Onde: Livraria Saraiva do Norte Shopping
Horário: 10h
Da Redação arcauniversal.com
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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO

REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO "O céu e o inferno não são folclore" Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record Mário Simas Filho 08.jpg Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não... ...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas. ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil? Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester. ISTOÉ - O sr. é um homem rico? Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior. ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos? Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho. ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo? Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar. ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica? Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é? 07.jpg ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário? Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país. ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula? Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias. ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder? Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões. ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real? Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos. 06.jpg ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte? Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma. ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo? Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores. ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record. Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem. ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar? Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros. ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição? Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar. Fonte: Revista Isto Écriando um blog wordpress gratis
REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO "O céu e o inferno não são folclore" Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record Mário Simas Filho 08.jpg Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não... ...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas. ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil? Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester. ISTOÉ - O sr. é um homem rico? Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior. ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos? Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho. ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo? Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar. ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica? Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é? 07.jpg ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário? Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país. ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula? Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias. ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder? Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões. ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real? Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos. 06.jpg ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte? Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma. ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo? Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores. ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record. Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem. ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar? Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros. ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição? Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar. Fonte: Revista Isto Écriando um blog wordpress gratis
REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO "O céu e o inferno não são folclore" Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record Mário Simas Filho 08.jpg Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não... ...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas. ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil? Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester. ISTOÉ - O sr. é um homem rico? Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior. ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos? Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho. ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo? Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar. ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica? Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é? 07.jpg ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário? Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país. ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula? Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias. ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder? Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões. ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real? Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos. 06.jpg ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte? Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma. ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo? Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores. ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record. Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem. ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar? Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros. ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição? Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar. Fonte: Revista Isto Écriando um blog wordpress gratis
REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO "O céu e o inferno não são folclore" Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record Mário Simas Filho 08.jpg Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não... ...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas. ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil? Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester. ISTOÉ - O sr. é um homem rico? Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior. ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos? Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho. ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo? Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar. ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica? Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é? 07.jpg ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário? Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país. ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula? Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias. ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder? Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões. ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real? Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos. 06.jpg ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte? Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma. ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo? Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores. ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record. Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem. ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar? Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros. ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição? Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar. Fonte: Revista Isto Écriando um blog wordpress gratis

"O céu e o inferno não são folclore"

Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record

Mário Simas Filho

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Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso (leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18, sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que não pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas.
ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil?
Edir Macedo - 
Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester.
ISTOÉ - O sr. é um homem rico?
Macedo -
 Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior.
ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos?
Macedo - 
Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho.
ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo?
Macedo -
 Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar.
ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica?
Macedo -
 A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é?
07.jpgISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para cá? E com o Judiciário?
Macedo - 
Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país.
ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula?
Macedo - 
Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias.
ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder?
Macedo - 
Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões.
ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real?
Macedo - 
A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos.
06.jpgISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte?
Macedo -
 Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma.
ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo?
Macedo -
 Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores.
ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record.
Macedo - 
Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem.
ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar?
Macedo - 
Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros.
ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição?
Macedo - 
A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar.
istoé

domingo, 19 de agosto de 2012

RAIO X da IGREJA UNIVERSAL! Esse Domingo com certeza será espetacular!

Nesse Domingo (19 de agosto), a partir das 1h30 hora de Portugal, na Rede Record, você poderá assistir a um documentário especial sobre os 35 anos da Igreja Universal do Reino de Deus, a trajetória de fé do bispo Edir Macedo, o fenômeno de crescimento de fiéis no Brasil e no mundo, com gravações surpreendentes e jamais feitas do trabalho espiritual e social em países da Europa, Ásia e da África.
Durante 4 meses, os repórteres da Record viajaram os cinco continentes para nos apresentar o mais completo e impressionante material já produzido sobre o maior movimento de fé do Brasil.

Jejum de Daniel
E se você, assim como eu,  está participando do Jejum de Daniel, não se preocupe por assistir, pois não estará quebrando o seu propósito de fé.
Saiba mais sobre o que você pode ver e acessar durante o período do Jejum de Daniel, clicando aqui.
Fonte: Arca Universal

domingo, 29 de julho de 2012

Bispo Macedo Recebe Presidenta do Brasil em Londres


Nesta Quinta feira 26 de Julho, a presidente Dilma visitou as instalações e estúdios da rede Record, e foi recebida pelo bispo Macedo e diretores da mesma.

Simpática como sempre elogiou a redação e falou da importância da cobertura dos jogos olímpicos de Londres, e falou:


— Acho que vocês estão fazendo um trabalho fantástico pelo Brasil.

A Record tem os direitos exclusivos para transmissão dos jogos em TV aberta.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

A fonte da verdadeira liberdade

"As pessoas não tem considerado o Deus de Abraão, e é por isso que elas sofrem e vivem uma vida miserável. Porque elas não veem o que Ele é – O Deus dos impossíveis, O Deus dos exércitos, O Criador de tudo, O Todo Podereoso – veem Ele da forma que a sociedade O considera, como um Deus de pedra, de madeira ou de ferro, ou como um menino. As pessoas não se apaixonam por Ele como deveriam, e por isso sofrem, porque não O conhecem!” Este foi o princípio da sabedoria e da fé verdadeira transmitido pelo bispo Macedo neste último domingo, dia 15 de julho às 9h30. Se gostou do encontro que teve a oportunidade de assistir, então, não deixe de marcar a sua presença nesta quarta-feira, dia 18 de julho, às 20hs, numa noite que será mercante para todos. Venha conhecer a fonte da verdadeira liberdade, aquela que lhe mostra o caminho da única superação possível, onde cada indivíduo encontra: Equilíbrio interior, saúde, prosperidade, alegria, salvação... ou seja, todos os requisitos que tornam a sua vivência neste mundo plena de satisfação? Quarta-feira, 20hs, com o bispo Edir Macedo Para mais informações, ligue para a Linha Amigo 24 horas: 707 30 12 21

segunda-feira, 9 de julho de 2012

PARABÉNS IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS

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