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quarta-feira, 17 de julho de 2013
Diretamente do Vau de Jaboque - Bispo Júlio e a Europa
quinta-feira, 11 de julho de 2013
BISPO MACEDO - EMOCIONE - KIKIKIKI DA ÁFRICA É UNIVERSAL
Na comemoração dos 36 Anos da Igreja Universal, o Senhor Bispo Macedo Viaja a África do Sul!
veja este VÍDEO e se EMOCIONE.
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terça-feira, 9 de julho de 2013
Palavra do Bispo Macedo Aniversário 36 anos da Igreja Universal
terça-feira, 25 de junho de 2013
Cansei de ser eu… Jacó cansou de ser Jacó.
Jacó cansou de ser Jacó.
Ter bênçãos, mas não ser a própria bênção;
Ter promessas, mas não desfrutá-las.
Até aquela memorável madrugada, sua vida foi de altos e baixos;
Mais baixos do que altos; tribulações, medos e angústias.
Enquanto se agarrava às conquistas, a maldição o perseguia.
Até que se cansou de fugir, de enganar e ser enganado;
Cansou de seu mau caráter.
Era preciso se consertar, ter um encontro com o Deus de seus pais.
Buscar a dignidade do caráter de seu pai Isaque,
A herança bendita de seu avô Abraão,
Enfim, ser a própria bênção.
O Deus Altíssimo queria fazer dele referencial para suas gerações como Abraão e Isaque o foram para ele.
Essa seria a maior herança para seus herdeiros;
O maior e melhor legado aos nossos descendentes: a própria bênção.
Bispo Edir Macedo
bispomacedo.com.br
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quarta-feira, 1 de maio de 2013
Imaginação e fé
A grandeza de Deus não é uma utopia. É a capacidade divina para ver o invisível
- Qual o primeiro passo do homem para chegar à lua? – perguntou ele à plateia.
Depois de esperar algumas respostas malsucedidas, respondeu de maneira simples:
- Ele teve que vê-la.
O bispo mencionou esse exemplo para explicar algo mais profundo que envolve não apenas realização de sonhos, mas visão e certeza de alcançar o que se almeja.
- Antes de você realizar um sonho, precisa vê-lo, precisa ter a visão do que quer.
É como está escrito:
“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.” Joel 2:28-29
Mas, como sonhar e não deixar o sonho se esvair? Como ver e não permitir que a visão se apague como uma miragem?
- Só quando recebemos o novo nascimento, o Espírito Santo, somos espírito e deixamos de ser carne (aquelas pessoas que creem, mas ainda não foram seladas por Deus). Porque quando Ele veio, deu direito a todos para profetizarem e terem visões e sonhos.
Porém, não é uma profecia baseada em uma revelação profética carnal, mas fundamentada na Palavra, que é anunciada profeticamente.
E é o Espírito Santo quem revela, dá visão de futuro, aviva e renova. Apesar dos jovens de hoje estarem cada vez mais imediatistas, cômodos e distantes do mundo real, o Espírito Santo é O que pode fazê-los enxergar aquilo que a imaginação e a fé permitem.
É fato que pensar dá mais trabalho que apenas ver. Quando imaginamos, obrigamos nosso cérebro a se movimentar. Diferentemente de quando somente vemos uma imagem. Porque enquanto na imaginação precisamos pensar e formar ideias, quando vemos uma imagem, na verdade já estamos vendo uma representação. E, neste caso, de que vale pensar se a ideia já está desenhada na imagem?
Não é difícil entender. O bispo deu um exemplo prático e fácil:
- Quando o radialista fala, os ouvintes ouvem e imaginam o que ele diz. Mas na tevê, as pessoas estão mais atentas às imagens do que às palavras. Por isso, devemos ouvir a Palavra de Deus para que a fé fique latente e viva em nossa mente.
É pensando que imaginamos. E na nossa imaginação não há limites nem fronteiras. É como o universo e sua magnitude. Quando Deus disse a Abraão para olhar aos céus e contar as estrelas, pois dessa forma seria a descendência dele, mostrou que é possível alcançar a grandeza divina. Se olharmos para o céu, o que o nosso campo de visão alcança é ínfimo comparado à sua totalidade, uma totalidade ainda desconhecida dos cientistas.
Para termos uma ideia, o sol é 109 vezes maior que a Terra, mas a maior estrela conhecida, chamada VY Canis Majoris, é 1 bilhão de vezes maior que o sol. Ou seja, somos um grão de areia diante da supremacia do universo.
- A pessoa que nasce do Espírito Santo consegue ver essa magnitude de Deus, porque tem o poder dEle dentro dela. – afirmou o bispo.
Porque a pessoa que nasce do Espírito e é gerada por Ele, tem a mente do Senhor Jesus, Sua conduta e os Seus pensamentos. E, mais do que isso: a possibilidade de mudar a própria vida, influenciando quem está ao redor.
E nada disso é utopia. É a capacidade divina para ver e realizar o invisível.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Quem nunca assistiu um filme de herói?
Na história secular e bíblica nunca
ouvir dizer que um herói, em um determinado momento de sua vida ou da
luta não tenha sido dado como vencido ou morto.
Quem nunca assistiu um filme em que o
herói estava sendo vencido pelo vilão e quando todos esperavam que ele
não reagisse, no final ele reagiu e venceu.
Na verdade quantos empresários, famosos, intelectuais, autoridades,
pessoas desenganadas pela medicina, etc., que passaram por situações
que ninguém mais acreditava neles, até o momento em que deram a volta
por cima e mostram toda sua força, superação, coragem e valor.
Um exemplo próprio disso é o Bispo Macedo que em 92 passou por uma
situação em que esteve na prisão, onde muitos já não acreditavam mais em
seu trabalho, mas hoje mostra a todos o valor de confiar em Deus e em
si próprio.
Vemos também na Bíblia alguns exemplos:
*Quando Moisés foi ao Deserto.
*Elias quando foi para a caverna.
*Sadraque, Mesaque, e Abede-Nego na Fornalha.
*Daniel na Cova dos Leões.
E tantos outros.
Até mesmo o Sr. Jesus estava na cruz e morreu. quem acreditaria na sua ressurreição.
Mas todos eles”…da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.” Hb. 11:34
Pense Nisso!
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sexta-feira, 19 de abril de 2013
2 Simpósio do Espírito Santo
"Assim
como da outra vez, não será permitida a entrada de intrusos, curiosos,
pessoas que não queiram nada com Deus. Esse simpósio será dedicado às
pessoas que querem conhecer mais sobre o Espírito Santo", disse o bispo
Edir Macedo durante mensagem transmitida pela IURD TV e Rede Aleluia de
rádio no último dia 8 de abril.
Quem
participou da primeira edição do "Simpósio do Espírito Santo" não
esquece a experiência. Aprender mais das coisas de Deus e ser
direcionado por Ele é o que faz milhares de pessoas buscá-Lo.
Foi
o que aconteceu com o advogado, Jorge Virginio Carvalho, que participou
do primeiro simpósio. "Sou advogado e conduzo um escritório, minha vida
é corrida, mas largo tudo em busca do Espírito Santo. O bispo Macedo,
guiado pelo próprio Deus, nos faz entender com muita facilidade o que é
ter o Espírito Santo. Participar da primeira edição foi maravilhoso. O
que mais me chamou atenção foi quando o bispo falou da entrega, pois se
não há entrega, não há Espírito Santo. Hoje, tenho mansidão, sabedoria,
paz e felicidade. Estou esperando o próximo simpósio para ser renovado",
relatou.
"(...)
até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do
Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da
plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de
um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela
artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas,
seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça,
Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de
toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu
próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor." Efésios 4:13-16
O Espírito Santo
"O batismo com o Espírito Santo não é uma questão de opção doutrinária ou denominacional, mas uma necessidade imperiosa para a sobrevivência da própria fé cristã.
"O batismo com o Espírito Santo não é uma questão de opção doutrinária ou denominacional, mas uma necessidade imperiosa para a sobrevivência da própria fé cristã.
No
tempo dos imperadores romanos, ser cristão significava ser contrário a
César, e, consequentemente, correr risco de perder a vida.
O
batismo com o Espírito Santo nos leva a experiências constantes com o
próprio Deus; garante-nos a certeza da Salvação e impede que sejamos
enganados ou iludidos pelas nossas próprias fraquezas, motivando-nos a
um constante crescimento espiritual, a fim de podermos servir melhor ao
Senhor.
Não
somos nós que ditamos as regras de como e quando seremos batizados com o
Espírito Santo, mas o próprio Deus, na Pessoa do Senhor Jesus." (Trecho
retirado do livro "Estudo Bíblico", do bispo Edir Macedo).
Você
deseja conhecer mais a Deus e receber em sua vida o Espírito Santo?
Então participe do "2º Simpósio do Espírito Santo", no próximo dia 28 de abril, às 18h.
Sede da Europa
Rua Dr. José Espírito Santo 36
Bairro das Amendoeiras, Lisboa 1950-097
Bairro das Amendoeiras, Lisboa 1950-097
quinta-feira, 18 de abril de 2013
A bandeira de Israel
Símbolo surgiu quando judeus espalhados pelo mundo já pensavam no restabelecimento de seu antigo lar na Terra Santa
Em 1948, após milênios de exílio, os israelitas tinham oficialmente um lar. Foi estabelecido o Estado de Israel. Todo país precisa de uma bandeira. No caso de Israel, eles precisavam de um símbolo do orgulho da volta da Nação Judaica ao seu torrão original. Já no ano seguinte ao estabelecimento do país, o novo estandarte foi apresentado na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), o mesmo até hoje. Sua elaboração tem uma história muito interessante. No final do século 19, já se discutia a necessidade da criação de um Estado para o povo judeu, que por milhares de anos se viu forçado a assimilar as culturas de diferentes lugares – e muito por causa do antissemitismo que crescia no Velho Mundo. Proeminentes judeus de várias origens reuniram-se na Basileia, importante cidade suíça, sob liderança do jornalista judeu austro-húngaro Theodor Herzl, no que ficou conhecido como o Primeiro Congresso Sionista, em 1897.
Nos preparativos para o evento (reconstituído em um cenário no Museu Herzl, em Jerusalém, como mostra a foto ao lado), aquele que viria a ser o braço-direito de Herzl e segundo presidente da Organização Sionista, o empresário lituano David Wolffsohn, se viu diante de uma dúvida: que bandeira pendurariam no salão do Congresso? Um encontro de tal monta não poderia passar sem um símbolo. Em seus escritos, Wolffsohn explicou que ele já existia. “Já temos uma bandeira, e ela é azul e branca. O talit (manto judaico de orações) com o qual nos cobrimos quando oramos: esse é o nosso símbolo. Vamos tirá-lo da sacola e desenrolá-lo perante os olhos de Israel e de todas as nações.” Wolffsohn encomendou uma bandeira nas cores do talit e mandou pôr em seu centro um símbolo presente na história dos judeus por milênios: o Maguen David, que conhecemos como a Estrela de Davi, com um significado bastante amplo: além dos guerreiros daquele rei de Israel a ostentarem em seus escudos, ela já era presente nas sinagogas e nas capas dos livros da Torá – mesmo que, décadas depois, na época da Segunda Guerra Mundial, viesse a ser motivo de medo e humilhação, o que os próprios judeus reverteram. A Estrela simboliza, por meio de suas seis pontas, que Deus reina acima (nos Céus), abaixo (o povo) e nos quatro pontos cardeais (o mundo físico). A da bandeira do Congresso Sionista tinha em seu centro o desenho de um leão, símbolo da tribo de Judá. “O símbolo recebeu o nome de Davi, que sempre confiou no Reino de Deus em todos os cantos do mundo e, por essa razão, não temia reis de carne e osso”, justificou Wolffsohn. Quando o Estado de Israel foi oficialmente estabelecido, em 1948, logo após os horrores do Holocausto, o novo país adotou uma bandeira de desenho mais simples, baseada na do Congresso Sionista. A mesma que vemos tremular representando não só Israel, mas o orgulho do povo judeu ao redor do planeta. “E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo: Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas.” Números 2:1-2
Símbolo de guerreiros A Estrela de Davi e a bandeira israelense representam hoje um povo que deixou de ser vítima. As forças armadas de Israel são respeitadas em todo o mundo. Novamente, os guerreiros descendentes de Abraão as ostentam em seus uniformes e equipamentos, em conflitos armados que estão longe de acabar. Conflitos esses previstos há milênios nas Escrituras, assunto da reunião ministrada pelo bispo Edir Macedo todos os domingos, às 18h, o Estudo do Apocalipse, transmitido para outros templos da IURD por videoconferência, pela IURD TV, na internet, e pela Rede Aleluia, no rádio (99,3 FM - em São Paulo).
Em 1948, após milênios de exílio, os israelitas tinham oficialmente um lar. Foi estabelecido o Estado de Israel. Todo país precisa de uma bandeira. No caso de Israel, eles precisavam de um símbolo do orgulho da volta da Nação Judaica ao seu torrão original. Já no ano seguinte ao estabelecimento do país, o novo estandarte foi apresentado na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), o mesmo até hoje. Sua elaboração tem uma história muito interessante. No final do século 19, já se discutia a necessidade da criação de um Estado para o povo judeu, que por milhares de anos se viu forçado a assimilar as culturas de diferentes lugares – e muito por causa do antissemitismo que crescia no Velho Mundo. Proeminentes judeus de várias origens reuniram-se na Basileia, importante cidade suíça, sob liderança do jornalista judeu austro-húngaro Theodor Herzl, no que ficou conhecido como o Primeiro Congresso Sionista, em 1897.
Nos preparativos para o evento (reconstituído em um cenário no Museu Herzl, em Jerusalém, como mostra a foto ao lado), aquele que viria a ser o braço-direito de Herzl e segundo presidente da Organização Sionista, o empresário lituano David Wolffsohn, se viu diante de uma dúvida: que bandeira pendurariam no salão do Congresso? Um encontro de tal monta não poderia passar sem um símbolo. Em seus escritos, Wolffsohn explicou que ele já existia. “Já temos uma bandeira, e ela é azul e branca. O talit (manto judaico de orações) com o qual nos cobrimos quando oramos: esse é o nosso símbolo. Vamos tirá-lo da sacola e desenrolá-lo perante os olhos de Israel e de todas as nações.” Wolffsohn encomendou uma bandeira nas cores do talit e mandou pôr em seu centro um símbolo presente na história dos judeus por milênios: o Maguen David, que conhecemos como a Estrela de Davi, com um significado bastante amplo: além dos guerreiros daquele rei de Israel a ostentarem em seus escudos, ela já era presente nas sinagogas e nas capas dos livros da Torá – mesmo que, décadas depois, na época da Segunda Guerra Mundial, viesse a ser motivo de medo e humilhação, o que os próprios judeus reverteram. A Estrela simboliza, por meio de suas seis pontas, que Deus reina acima (nos Céus), abaixo (o povo) e nos quatro pontos cardeais (o mundo físico). A da bandeira do Congresso Sionista tinha em seu centro o desenho de um leão, símbolo da tribo de Judá. “O símbolo recebeu o nome de Davi, que sempre confiou no Reino de Deus em todos os cantos do mundo e, por essa razão, não temia reis de carne e osso”, justificou Wolffsohn. Quando o Estado de Israel foi oficialmente estabelecido, em 1948, logo após os horrores do Holocausto, o novo país adotou uma bandeira de desenho mais simples, baseada na do Congresso Sionista. A mesma que vemos tremular representando não só Israel, mas o orgulho do povo judeu ao redor do planeta. “E falou o SENHOR a Moisés e a Arão, dizendo: Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas.” Números 2:1-2
Símbolo de guerreiros A Estrela de Davi e a bandeira israelense representam hoje um povo que deixou de ser vítima. As forças armadas de Israel são respeitadas em todo o mundo. Novamente, os guerreiros descendentes de Abraão as ostentam em seus uniformes e equipamentos, em conflitos armados que estão longe de acabar. Conflitos esses previstos há milênios nas Escrituras, assunto da reunião ministrada pelo bispo Edir Macedo todos os domingos, às 18h, o Estudo do Apocalipse, transmitido para outros templos da IURD por videoconferência, pela IURD TV, na internet, e pela Rede Aleluia, no rádio (99,3 FM - em São Paulo).
terça-feira, 16 de abril de 2013
Depois do Hermom - Portugal
Depois de descer o Monte Hermom, onde encerrou o período de 21 Dias de Jejum pelo Mais Importante, o Bispo Edir Macedo regressa a Portugal, para realizar a palestra motivacional que marca uma nova etapa na vida de milhares de pessoas no país.
Neste Monte, o líder e fundador do Centro de Ajuda apresentou um óleo que servirá agora para consagrar todos os presentes na reunião desta quarta-feira, dia 17 de abril, às 20hrs, na Sede Internacional da Europa.
Para si que participou nestes 21 dias de jejum e que consagrou a sua vida, não pode perder a oportunidade de participar na primeira reunião do Bispo Edir Macedo, depois da subida ao Monte da Consagração.
Receba, em primeira mão, a bênção do palestrante e a unção com o óleo consagrado no Monte Hermom.
Quarta-feira, 17 de abril, às 20hrs
Sede Internacional da Europa
Rua Dr. José Espírito Santo, nº 36 – Bairro das Amendoeiras - Lisboa
terça-feira, 26 de março de 2013
Nascer do Espírito
Nascimento implica numa tomada de decisão
redacao
Quando falamos sobre as pessoas que
nasceram da carne, não fazemos no sentido de censurá-las ou criticá-las,
mas no de abrir os seus olhos, para que possam tomar um rumo diferente
nas suas vidas. O apóstolo Paulo escrevendo aos cristãos de Roma, diz
claramente que eles não estavam mais vivendo na carne, mas no Espírito,
se de fato o Espírito de Deus estivesse habitando neles, pois se alguém
não tem o Espírito de Jesus esse tal não é dEle, e se, imagina
pertencer-Lhe, engana a si mesmo.
É difícil ouvir palavras, iguais a
essas, escritas por Paulo. Na verdade, existem muitas pessoas que
aceitam a Jesus simplesmente pelo medo de ir para o inferno, essa
aceitação é só emocional; o coração continua o mesmo, não O aceitou
ainda. Na verdade, o coração vai justamente ao contrário: deseja viver a
vida fora dos caminhos do Senhor.
Esse desejo de viver uma vida mundana
continua até que chegue o dia em que decida se entregar a Jesus por
completo. Isso só acontece quando o Espírito Santo toma conta da pessoa.
É isso que queremos que aconteça com cada pessoa que vive na carne.
Quem vive segundo a carne é inseguro,
tem medo de morrer porque não tem certeza se vai ou não para o céu. Por
outro lado, aquele que nasceu de novo tem toda a confiança de que quando
morrer será ressuscitado para a vida eterna com Deus.
Outras se iludem com alguns dons que
possuem, como por exemplo, falar em línguas; acreditam que são de
Cristo. O que elas desconhecem é que os espíritos imundos podem também
conceder dons. O que identifica se uma pessoa é nascida do Espírito não é
o falar em língua ou outro dom qualquer, mas o fato dela manifestar o
fruto do Espírito Santo em sua vida. Por isso, muitas pessoas têm sido
iludidas. Elas não nasceram de novo, mas do intelecto, do convencimento,
e não do Espírito.
Se alguém deseja nascer de novo, não
basta simplesmente ser membro de uma igreja e de ter alguns dons,
necessita desejá-lo de todo coração.
Por bispo Edir Macedo redacao
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
BOMBA!!! Veja a prova de que a igreja Universal rouba seus fieis
Quem ainda não ouviu falar mal da Igreja Universal? Creio que poucos!
Confira abaixo os motivos que levam tantas pessoas falarem mal da IURD:
Nós do Blog Amigos da Universal desejamos a todos seguidores e simpatizantes do Blog, um Feliz 2013!
Confira abaixo os motivos que levam tantas pessoas falarem mal da IURD:
Podem falar mal! Eu sou da Ugreja Universal
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sábado, 9 de fevereiro de 2013
Bispo Edir Macedo realiza reunião em Lisboa para falar sobre família
O bispo Edir Macedo realizou, no último
dia 3 de fevereiro, uma reunião especial em Portugal. A Sede
Internacional da Europa, em Lisboa, ficou lotada para ouvir a mensagem
de fé. O tema escolhido foi a família. Para abrir o encontro, ele citou o
Salmo 128: “Bem-aventurado aquele
que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos
comerás, feliz serás, e tudo te irá bem. Tua esposa no interior de tua casa será como a videira frutífera; teus filhos, como rebentos da oliveira, à roda da tua mesa.”
Ele explicou aos fiéis o que representa
este versículo: “Significa ser feliz. Ainda que com problemas, com
lutas, mas ser feliz. E como alcançar essa felicidade?”
Para responder ao questionamento, o
bispo solicitou que todos imaginassem viver em um mundo em que
estivessem reinando, com todos os sonhos realizados, mas com um detalhe
muito importante: estariam sozinhos. “Você seria feliz? Não, porque não
haveria outras pessoas para compartilhar tudo aquilo.”
Ele explicou que, mesmo tendo tudo, do
ponto de vista físico, ainda estaríamos sozinhos e que, dentro de todos
nós, existe uma alma que usa os olhos para ver, os ouvidos para ouvir,
as mãos para pegar, as pernas para andar. “Porém, a comunicação de uma
alma é com outra alma. Alma não fala com espírito. Por isso, que você
ama, deseja ser amado, aspira ser amado e sofre quando não é
correspondido no amor.”
O bispo afirmou que da mesma forma que a
alma anseia por alguém do seu lado para lhe fazer feliz, o espírito
também deseja comunhão com Deus, pois é a outra parte. “O corpo precisa
se lavar, comer. A alma também, só que ela só se alimenta de uma pessoa
amada, de uma companhia, da família. E o espírito só se alimenta da
presença de Deus. Quem não estiver na presença Dele, será fraco, débil.”
Ele explicou que muitos já têm alguém a
seu lado, mas não valorizam e perdem tempo orando a Deus para que lhes
dê outras pessoas que as façam felizes. “Invista em quem está ao seu
lado, pois você já conhece, já sabe seus gostos. Veja que há uma
inteligência na nossa fé. Eu, por exemplo, estou casado há 41 anos.
Imagine se a minha mulher não aturasse os meus erros e eu não aguentasse
os dela. Seria uma perda de tempo buscar outra pessoa.”
O bispo disse que Deus, na Sua infinita
sabedoria, dá a cada um de nós inteligência para tomar atitudes que não
destruam a felicidade que está dentro de nós. “Eu tenho que orar a Deus
para consertar a minha vida e deixar de cobrar do outro. Se você
consertar-se primeiro e aproximar-se do Senhor Jesus, ele vai iluminar o
seu ser.”
Ele ressaltou que há muitos que vão à
Universal, participam de campanhas e correntes, fazem jejuns, mas dentro
de suas casas agem de maneira errada. “Mas, se o seu marido ou esposa
perceber que você está diferente, vai começar a respeitar a sua fé e irá
sentir a necessidade de vir buscar aquilo que você já recebeu. O
Espírito Santo trabalha desta forma.”
Ao final, o bispo afirmou que ninguém é
uma ilha e que todos dependem de alguém. “Ao encontrar uma família,
temos o bem maior que existe na face da terra e já temos mais da metade
do tesouro que existe nesse mundo, pois há respeito, amor verdadeiro,
compreensão e sacrifício de ambas as partes. Mas, se você não tem essa
família, pode ter todo o dinheiro do mundo que continuará a ser pobre e
miserável”, concluiu.
Da Redação / Fotos: Cedidas
arcauniversal.com
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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
O 4º tipo de cristão
“Para a igreja de Tiatira, Cristo identifica-Se como o ‘Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido.’ (Ap 2.18). Não existe qualquer dúvida de que seja Jesus que esteja a falar, dirigindo-Se a esta Igreja, mas existem pessoas que não acreditam que Deus, sendo tão misericordioso e cheio de compaixão, vá julgar e destinar as pessoas ao inferno… outras ainda acreditam que Deus compreende a orientação do seu coração, o seu erro ou o seu pecado… que Ele sabe por que motivo ela ainda não abandonou a prostituição ou por que ainda se presta ao papel de amante quando sabe que isso é errado. E muitas delas frequentam a Igreja, são dizimistas, ‘não fazem mal a ninguém’, e, no fundo, justificam-se a si mesmas com as suas ‘fortes’ razões para se manterem no pecado. Por isso não acreditam que Deus seja capaz de as condenar ao inferno, sendo que os seus motivos são tão fortes, diante dos seus pecados. E assim vivem, tentando equilibrar a sua postura na Igreja e o pecado no qual vivem.
Quando Jesus disse estas palavras Ele já não estava na terra, o que João relata é a sua visão de Jesus glorificado. E em cada carta há uma ‘ameaça’ latente, ou seja, a pessoa tem de se arrepender e corrigir-se para que possa ser salva. E em nada do que diz, Jesus demonstra misericórdia ou compaixão, Ele mostra, acima de tudo, JUSTIÇA!” – referiu o bispo Macedo, à medida que fazia a introdução à carta à Igreja em Tiatira, o protótipo do 4º tipo de cristão.
O bispo referiu passagens como Provérbios 27.11 e mesmo o livro de Jó, as quais serviram para mostrar que Deus valoriza e muito o caráter do ser humano, como ele vive a vida, se é correto, íntegro e se agrada a Deus. Porém, o orador alertou que se a pessoa insiste em continuar no pecado, nunca terá uma consciência limpa diante de Deus. “Ter uma consciência lavada, limpa, faz-nos sentir bem e isso é impagável! A pessoa que vive no pecado mantém, dentro de si, uma consciência pesada, por isso, não se sente segura quanto às orações que faz diante do Altar. Não há nada mais precioso ou rico do que colocar a sua cabeça no travesseiro em paz, você descansar de consciência tranquila, pois fez o que era correto, certo, justo. E a fé para funcionar precisa de uma consciência limpa! Sim, Deus é misericordioso e cheio de compaixão, porém, acima de tudo, é um Deus perfeitamente JUSTO! Ao contrário do que muitos pensam, Deus não manda ninguém para o inferno, pelo contrário, é a própria pessoa que se auto-condena ao escolher o pecado ao arrependimento, ao optar pela consciência pesada à boa e sã consciência, ao preferir a injustiça ao caminho da JUSTIÇA.” – tornou a inferir o bispo.
O bispo ainda ressaltou que a prática da injustiça, do pecado, torna impeditivo que Deus aja em benefício daquela pessoa. Para os da Igreja de Tiatira, o problema estava não no seu amor, fé ou obras e sim no facto de tolerarem que o pecado (Jezabel) e tudo o que é contrário ao relacionamento do ser humano com Deus estivesse no seu meio! Esta Igreja é, então, representativa dos efeitos nefastos do pecado na vida do cristão, que o poderá levar até a perder a salvação, pois o pecado não pode coexistir com as boas obras, já que as últimas, eventualmente, acabam por perder todo o seu peso.
Participe deste estudo todos os Domingos pelas 20hs (18hs no Brasil) na Sede Internacional da Europa em Lisboa ou pela iurdtv.eu
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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Casamentos Gospel - Bispo Edir Macedo & Ester Macedo
Após seu
encontro com Jesus Cristo, Bispo Edir Macedo conheceria aquela que viria
a ser sua futura esposa. Ester Eunice Rangel, uma colega de igreja,
logo lhe chamara sua atenção. Ela, por sua vez, viveria uma espécie de
romance relâmpago com o líder da Universal, que culminaria certo tempo
depois em um casamento.
“Ester tinha
alguma coisa a mais. Foi meu primeiro amor. Parece que a gente estava
procurando um pelo outro fazia anos e nos encontramos naquele momento”,
conta, Após uma série de dificuldades, o casamento de Edir Macedo
acontecia, enfim, em 18 de dezembro de 1971. A cerimônia, bastante
simples, seria realizada na Igreja Nova Vida, de Bonsucesso, no Rio de
Janeiro.
Alguns dias
depois, atravessando uma situação financeira pouco estável, ele se vê
obrigado a morar com os pais de sua esposa, no Jardim América/RJ.
Atualmente Bispo Edir Macedo e Ester Macedo tem duas filhas Cristiane Cardoso e Viviane Freitas e em 1985 adotou o recém-nascido Moyses Bezerra.
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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Mergulhar no Espírito de Deus
Domingo, 20h, de Portugal para o mundo, milhões tiveram a
oportunidade de receber uma mensagem especial baseada no Livro da
Revelação, o Apocalipse
“Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Esta coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro…” (Ap 2.1) “Estas sete estrelas são os anjos da sete igrejas, que, por sua vez, são os sete candeeiros. Cada igreja tem um líder e cada líder representa um anjo. Mas, no caso, considere, individualmente, que você é uma igreja, então, você é o anjo da sua igreja.” – começou por explicar o bispo Macedo a mensagem que seria difundida naquela noite.
“Com base nesta passagem, você que é nascido do Espírito Santo tem uma responsabilidade para com a sua igreja e qual é a sua igreja? VOCÊ! O próprio Texto Sagrado afirma que nós somos o Templo do Espírito Santo e o que é o Templo do Espírito Santo? A IGREJA! Então, simbolicamente, nós somos a igreja. E esta passagem específica refere que existem 7 igrejas, ou seja, 7 tipos de cristãos e, tanto você como eu, estamos inseridos numa destas 7 igrejas. E em que igreja você está inserido?” – o bispo deixou esta questão no ar, sendo que a mesma será alvo de meditação e, consequentemente, respondida ao longo de vários domingos.
O restante do encontro centrou-se na explanação da postura deste primeiro tipo de cristão, a sua personalidade, o seu trabalho, a forma como ele zela pela sua igreja, ou seja, o seu próprio corpo, a sua vida, o seu caráter, a sua maneira de ser, o seu comportamento. E temos que manter este zelo 24h por este templo, por esta igreja que Jesus nos deu para cuidar, pelo resto das nossas vidas.
O bispo, então, colocou em evidência os aspetos positivos e os negativos deste tipo de cristão, aqueles que ele precisa de melhorar ou retificar, e desengane-se quem pensa que este tipo de cristão tem a ver com título, pois ele representa bispos, pastores, obreiros ou membros, em suma, representa a pessoa que serviu como igreja neste mundo, a alma humana, pois será esta que entrará (ou não) no Reino de Deus!
Se deseja saber mais sobre este assunto, de extrema importância, para a sua vida neste e no outro mundo…
Não perca o Estudo do Apocalipse, no próximo Domingo,
Nós do Blog Amigos da Universal desejamos a todos seguidores e simpatizantes do Blog, um Feliz 2013!
“Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Esta coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro…” (Ap 2.1) “Estas sete estrelas são os anjos da sete igrejas, que, por sua vez, são os sete candeeiros. Cada igreja tem um líder e cada líder representa um anjo. Mas, no caso, considere, individualmente, que você é uma igreja, então, você é o anjo da sua igreja.” – começou por explicar o bispo Macedo a mensagem que seria difundida naquela noite.
“Com base nesta passagem, você que é nascido do Espírito Santo tem uma responsabilidade para com a sua igreja e qual é a sua igreja? VOCÊ! O próprio Texto Sagrado afirma que nós somos o Templo do Espírito Santo e o que é o Templo do Espírito Santo? A IGREJA! Então, simbolicamente, nós somos a igreja. E esta passagem específica refere que existem 7 igrejas, ou seja, 7 tipos de cristãos e, tanto você como eu, estamos inseridos numa destas 7 igrejas. E em que igreja você está inserido?” – o bispo deixou esta questão no ar, sendo que a mesma será alvo de meditação e, consequentemente, respondida ao longo de vários domingos.
O restante do encontro centrou-se na explanação da postura deste primeiro tipo de cristão, a sua personalidade, o seu trabalho, a forma como ele zela pela sua igreja, ou seja, o seu próprio corpo, a sua vida, o seu caráter, a sua maneira de ser, o seu comportamento. E temos que manter este zelo 24h por este templo, por esta igreja que Jesus nos deu para cuidar, pelo resto das nossas vidas.
O bispo, então, colocou em evidência os aspetos positivos e os negativos deste tipo de cristão, aqueles que ele precisa de melhorar ou retificar, e desengane-se quem pensa que este tipo de cristão tem a ver com título, pois ele representa bispos, pastores, obreiros ou membros, em suma, representa a pessoa que serviu como igreja neste mundo, a alma humana, pois será esta que entrará (ou não) no Reino de Deus!
Se deseja saber mais sobre este assunto, de extrema importância, para a sua vida neste e no outro mundo…
Não perca o Estudo do Apocalipse, no próximo Domingo,
dia 6 de janeiro, às 20h, com o Bispo Macedo, na Sede Internacional do CdA
Nós do Blog Amigos da Universal desejamos a todos seguidores e simpatizantes do Blog, um Feliz 2013!
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
"Nada a Perder" é o campeão de vendas do ano
Autobiografia do Bispo Macedo teve meio milhão de exemplares comercializados
“Nada a Perder” fecha o ano de 2012 como
o livro mais vendido do Brasil na categoria não ficção, de acordo com
matéria publicada neste fim de semana pela revista Veja (fotos).
Desde o primeiro evento de lançamento, no Rio de Janeiro, em 30 de
agosto deste ano, foram vendidos 500 mil exemplares no País.
Além do Brasil, a autobiografia do bispo
Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, tem sido
lançada também no exterior, e já passou pela Espanha, Venezuela, Colômbia e Argentina, sempre batendo recordes de vendas.
Em Portugal, “Nada a Perder” foi lançado
no dia 15 de dezembro, na capital, Lisboa, atingindo a marca histórica
de 20.380 livros vendidos, superando títulos de José Saramago, autor
português ganhador do Prêmio Nobel de literatura e assumidamente ateu. O
livro superou ainda o romance de terror psicológico "A mão do diabo",
de José Rodrigiues dos Santos (veja reportagem).
A autobiografia
O livro é o primeiro volume de uma
trilogia com os momentos mais marcantes da vida do bispo Edir Macedo. A
coautoria da obra é do vice-presidente de jornalismo da Rede Record,
Douglas Tavolaro.
A
história apresenta alguns segredos guardados por décadas. Como um
brasileiro comum decide pregar sua fé nas ruas e praças públicas e, 35
anos depois, lidera uma Igreja atuante em mais de 200 países, com
milhões de fiéis nos lugares mais remotos do planeta? Como tudo isso
começou? Como ele se tornou proprietário da segunda maior emissora de
televisão do Brasil? Quais os dilemas e os desafios interiores
enfrentados no início dessa jornada? Qual a origem dessa crença capaz de
superar limites? São momentos de decisão e descobertas espirituais
contados, com riqueza de detalhes, pelas próprias palavras de um dos
principais líderes evangélicos do mundo.
Próximos lançamentos
Cidade do México
Quando: 13/01
Onde: Livraria Gandhi Mauricio Achar
Horário: 14h
Rio de Janeiro
Quando: 02/02
Onde: Livraria Saraiva do Norte Shopping
Horário: 10h
Da Redação
arcauniversal.com
Obrigado pela seu Comentário!
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Clamor do Bispo Macedo e demais Bispos no Vale de Gideão, completo
Obrigado pela seu Comentário!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
REVISTA "ISTO É" ENTREVISTA BISPO MACEDO
REVISTA "ISTO É"
ENTREVISTA BISPO MACEDO
"O céu e o inferno não são folclore"
Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa,
diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o
último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da
Igreja e da Rede Record
Mário Simas Filho
08.jpg
Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros
quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de
Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento
de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso
(leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o
livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a
procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início
do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18,
sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São
Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos
sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que
não...
...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record
entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula
católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma
Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se
mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem
encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas.
ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil?
Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu
tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em
todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma
missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige
certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa.
Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos
recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países,
moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se
resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester.
ISTOÉ - O sr. é um homem rico?
Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A
Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer
iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e
construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água,
ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários
registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu.
É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das
pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no
Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como
pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da
emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na
própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda
maior.
ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos?
Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o
Evangelho.
ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das
comunicações Edir Macedo?
Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais
contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me
considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha
fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho
nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar.
ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão,
políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam
decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os
políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica?
Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não
acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com
a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro
preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém
duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da
Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão,
por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que
pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de
novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em
cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma
afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado
apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que
aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa
emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois,
essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para
acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é?
07.jpg
ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para
cá? E com o Judiciário?
Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos)
porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o
povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem.
Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido
pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos
em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre
os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma
avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no
senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país.
ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com
os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula?
Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a
presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro
aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a
ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação,
principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a
presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso
para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais
presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais
isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias.
ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder?
Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação
social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes
sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento
espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma
crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo,
quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito
multiplicado aos milhões.
ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando
que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A
Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas
financeiros. Isso é real?
Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe
gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades
financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente
chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí,
por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se
deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que
existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros
fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o
mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da
promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos
bíblicos.
06.jpg
ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja
Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade
plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu
entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte?
Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que
aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso
está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O
destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em
vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como
seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a
maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação
da nossa alma.
ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de
charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos
realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os
dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o
difere do padre Marcelo?
Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O
fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos
ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e
incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e
da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas
que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a
veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da
fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a
transformação completa de pensamentos e de valores.
ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal
aumentaram depois da compra da Record.
Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente.
Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos
mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos
conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar
livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram.
Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer
pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu
só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos
jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter
uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram
alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas
que pensem. Só isso. Pensem.
ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio
do que vai ao ar?
Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência,
vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as
decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em
tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e
em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por
uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e
sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras
aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei
Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O
trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e
atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos
firmes na construção de uma emissora de tevê com programação
diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros.
ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado
das comunicações passa por grande transição?
Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos
de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um
departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de
novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que
conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes
investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o
tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido.
Vamos chegar lá. Vamos arrebentar.
Fonte: Revista Isto É
REVISTA "ISTO É"
ENTREVISTA BISPO MACEDO
"O céu e o inferno não são folclore"
Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa,
diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o
último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da
Igreja e da Rede Record
Mário Simas Filho
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Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros
quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de
Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento
de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso
(leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o
livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a
procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início
do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18,
sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São
Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos
sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que
não...
...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record
entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula
católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma
Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se
mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem
encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas.
ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil?
Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu
tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em
todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma
missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige
certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa.
Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos
recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países,
moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se
resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester.
ISTOÉ - O sr. é um homem rico?
Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A
Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer
iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e
construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água,
ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários
registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu.
É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das
pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no
Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como
pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da
emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na
própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda
maior.
ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos?
Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o
Evangelho.
ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das
comunicações Edir Macedo?
Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais
contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me
considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha
fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho
nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar.
ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão,
políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam
decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os
políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica?
Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não
acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com
a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro
preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém
duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da
Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão,
por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que
pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de
novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em
cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma
afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado
apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que
aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa
emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois,
essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para
acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é?
07.jpg
ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para
cá? E com o Judiciário?
Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos)
porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o
povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem.
Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido
pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos
em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre
os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma
avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no
senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país.
ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com
os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula?
Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a
presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro
aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a
ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação,
principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a
presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso
para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais
presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais
isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias.
ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder?
Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação
social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes
sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento
espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma
crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo,
quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito
multiplicado aos milhões.
ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando
que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A
Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas
financeiros. Isso é real?
Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe
gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades
financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente
chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí,
por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se
deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que
existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros
fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o
mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da
promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos
bíblicos.
06.jpg
ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja
Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade
plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu
entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte?
Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que
aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso
está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O
destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em
vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como
seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a
maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação
da nossa alma.
ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de
charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos
realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os
dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o
difere do padre Marcelo?
Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O
fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos
ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e
incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e
da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas
que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a
veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da
fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a
transformação completa de pensamentos e de valores.
ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal
aumentaram depois da compra da Record.
Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente.
Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos
mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos
conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar
livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram.
Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer
pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu
só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos
jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter
uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram
alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas
que pensem. Só isso. Pensem.
ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio
do que vai ao ar?
Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência,
vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as
decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em
tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e
em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por
uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e
sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras
aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei
Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O
trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e
atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos
firmes na construção de uma emissora de tevê com programação
diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros.
ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado
das comunicações passa por grande transição?
Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos
de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um
departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de
novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que
conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes
investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o
tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido.
Vamos chegar lá. Vamos arrebentar.
Fonte: Revista Isto É
REVISTA "ISTO É"
ENTREVISTA BISPO MACEDO
"O céu e o inferno não são folclore"
Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa,
diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o
último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da
Igreja e da Rede Record
Mário Simas Filho
08.jpg
Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros
quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de
Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento
de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso
(leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o
livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a
procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início
do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18,
sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São
Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos
sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que
não...
...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record
entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula
católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma
Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se
mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem
encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas.
ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil?
Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu
tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em
todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma
missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige
certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa.
Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos
recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países,
moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se
resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester.
ISTOÉ - O sr. é um homem rico?
Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A
Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer
iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e
construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água,
ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários
registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu.
É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das
pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no
Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como
pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da
emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na
própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda
maior.
ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos?
Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o
Evangelho.
ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das
comunicações Edir Macedo?
Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais
contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me
considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha
fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho
nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar.
ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão,
políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam
decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os
políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica?
Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não
acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com
a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro
preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém
duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da
Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão,
por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que
pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de
novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em
cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma
afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado
apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que
aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa
emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois,
essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para
acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é?
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ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para
cá? E com o Judiciário?
Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos)
porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o
povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem.
Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido
pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos
em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre
os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma
avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no
senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país.
ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com
os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula?
Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a
presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro
aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a
ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação,
principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a
presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso
para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais
presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais
isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias.
ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder?
Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação
social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes
sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento
espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma
crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo,
quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito
multiplicado aos milhões.
ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando
que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A
Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas
financeiros. Isso é real?
Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe
gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades
financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente
chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí,
por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se
deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que
existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros
fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o
mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da
promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos
bíblicos.
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ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja
Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade
plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu
entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte?
Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que
aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso
está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O
destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em
vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como
seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a
maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação
da nossa alma.
ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de
charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos
realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os
dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o
difere do padre Marcelo?
Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O
fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos
ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e
incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e
da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas
que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a
veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da
fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a
transformação completa de pensamentos e de valores.
ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal
aumentaram depois da compra da Record.
Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente.
Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos
mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos
conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar
livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram.
Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer
pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu
só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos
jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter
uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram
alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas
que pensem. Só isso. Pensem.
ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio
do que vai ao ar?
Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência,
vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as
decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em
tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e
em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por
uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e
sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras
aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei
Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O
trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e
atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos
firmes na construção de uma emissora de tevê com programação
diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros.
ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado
das comunicações passa por grande transição?
Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos
de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um
departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de
novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que
conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes
investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o
tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido.
Vamos chegar lá. Vamos arrebentar.
Fonte: Revista Isto É
REVISTA "ISTO É"
ENTREVISTA BISPO MACEDO
"O céu e o inferno não são folclore"
Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa,
diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o
último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da
Igreja e da Rede Record
Mário Simas Filho
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Edir Macedo estava no apartamento de aproximadamente 200 metros
quadrados no último andar do prédio da Igreja Universal do Reino de
Deus, na avenida João Dias, em São Paulo, quando soube que o lançamento
de sua autobiografia "Nada a Perder", na Argentina, fora um sucesso
(leia reportagem à pág. 68). Na sequência, Macedo foi informado de que o
livro também será traduzido para o francês e imediatamente começou a
procurar data na agenda para promover um lançamento em Paris no início
do próximo ano. Foi no embalo dessas notícias que, no domingo 18,
sentado no sofá da sala do imóvel que costuma ocupar quando está em São
Paulo, Edir Macedo concedeu entrevista exclusiva à ISTOÉ. Nos últimos
sete anos, é a primeira entrevista do bispo a um meio de comunicação que
não...
...pertence a ele. Aos 67 anos, o líder da IURD e dono da Rede Record
entende que ainda é tratado como o chefe de uma seita pela cúpula
católica. Ele relata o último encontro que teve com a presidenta Dilma
Rousseff, afirma que milagres continuam a ocorrer em seus templos e se
mostra emocionado quando faz referência às pessoas que conseguem
encontrar na Universal um novo caminho para suas vidas.
ISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil?
Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu
tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em
todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma
missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige
certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa.
Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos
recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países,
moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se
resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester.
ISTOÉ - O sr. é um homem rico?
Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A
Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer
iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e
construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água,
ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários
registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu.
É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das
pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no
Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como
pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da
emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na
própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda
maior.
ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos?
Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o
Evangelho.
ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das
comunicações Edir Macedo?
Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais
contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me
considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha
fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho
nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar.
ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão,
políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam
decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os
políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica?
Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não
acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com
a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro
preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém
duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da
Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão,
por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que
pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de
novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em
cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma
afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado
apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que
aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa
emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois,
essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para
acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é?
07.jpg
ISTOÉ - A relação dos líderes católicos com a Universal mudou de lá para
cá? E com o Judiciário?
Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos)
porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o
povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem.
Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido
pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos
em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre
os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma
avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no
senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país.
ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com
os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula?
Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a
presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro
aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a
ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação,
principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a
presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso
para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais
presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais
isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias.
ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder?
Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação
social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes
sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento
espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma
crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo,
quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito
multiplicado aos milhões.
ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando
que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A
Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas
financeiros. Isso é real?
Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe
gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades
financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente
chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí,
por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se
deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que
existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros
fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o
mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da
promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos
bíblicos.
06.jpg
ISTOÉ - Sociólogos são unânimes ao explicar o sucesso da Igreja
Universal pela máxima de que em seus cultos sustenta-se que a felicidade
plena deve ser alcançada e conquistada na vida presente. Então, no seu
entender, como seria a vida eterna, a vida pós-morte?
Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que
aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso
está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O
destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em
vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como
seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a
maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação
da nossa alma.
ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de
charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos
realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os
dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o
difere do padre Marcelo?
Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O
fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos
ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e
incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e
da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas
que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a
veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da
fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a
transformação completa de pensamentos e de valores.
ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal
aumentaram depois da compra da Record.
Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente.
Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos
mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos
conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar
livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram.
Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer
pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu
só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos
jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter
uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram
alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas
que pensem. Só isso. Pensem.
ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio
do que vai ao ar?
Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência,
vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as
decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em
tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e
em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por
uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e
sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras
aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei
Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O
trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e
atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos
firmes na construção de uma emissora de tevê com programação
diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros.
ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado
das comunicações passa por grande transição?
Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos
de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um
departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de
novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que
conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes
investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o
tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido.
Vamos chegar lá. Vamos arrebentar.
Fonte: Revista Isto É
"O céu e o inferno não são folclore"
Em entrevista exclusiva, Edir Macedo conta que não tem residência fixa, diz que a Igreja Universal ainda é perseguida pelos católicos, relata o último encontro com a presidenta Dilma Rousseff e fala sobre o futuro da Igreja e da Rede Record
Mário Simas FilhoISTOÉ - Como é sua rotina? Por que o sr. não mora no Brasil?
Edir Macedo - Não tenho uma rotina definida. Dedico cem por cento do meu tempo às questões espirituais da Igreja Universal do Reino de Deus em todo o mundo. Não exerço uma profissão ou um cargo executivo, exerço uma missão de fé que tem como único objetivo pregar o Evangelho. Isso exige certos sacrifícios, como, por exemplo, não ter uma residência fixa. Viajo os continentes, o máximo que posso, para ensinar o que temos recebido de Deus aos pastores e ao nosso povo. Em quase todos os países, moro em apartamentos construídos no prédio da Igreja. Minha vida se resume ao altar e ao convívio com minha esposa, Ester.
ISTOÉ - O sr. é um homem rico?
Macedo - Vivo da ajuda de custo da Igreja e dos direitos autorais. A Igreja Universal não é patrocinada pelo governo ou por qualquer iniciativa privada. Temos despesas para pagar. Aluguéis, reformas e construções de centenas de templos, contas milionárias de luz e água, ajuda de custo de milhares de pastores, mais de 5.800 funcionários registrados etc., etc... Quem paga tudo isso? O dinheiro não cai do céu. É Deus quem dá o sustento para a Sua Igreja abençoando a vida das pessoas. Quanto mais elas recebem, mais elas nos ajudam a investir no Evangelho. E mais: nunca recebi nenhuma remuneração da Record, nem como pró-labore ou como ganho de lucros, conforme demonstrado nos balanços da emissora, registrados na Junta Comercial. Todo o lucro é reinvestido na própria Record. Ela está aí para crescer e conquistar um espaço ainda maior.
ISTOÉ - Além da Record, o sr. possui empresas em outros ramos?
Macedo - Tenho em meu nome a Record, mas meu prazer mesmo é pregar o Evangelho.
ISTOÉ - O bispo Edir Macedo consegue se distanciar do empresário das comunicações Edir Macedo?
Macedo - Deixo os negócios sob responsabilidade dos profissionais contratados para tocarem o dia a dia da Record, por isso não me considero um empresário. Não tenho riqueza maior na vida do que a minha fé. O nome do meu livro não é uma mera expressão literária. Não tenho nada a perder. E isso é um recado claro e direto a quem interessar.
ISTOÉ - Logo no início do livro o sr. diz que, no momento de sua prisão, políticos de prestígio, empresários, juízes e desembargadores tomavam decisões sob a influência do alto comando católico. Quais eram os políticos e juízes que agiam sob influência da cúpula católica?
Macedo - A Igreja Universal foi e continua sendo atacada. Isso não acabou. Somos sempre alvo de certos setores da sociedade incomodados com a perda de espaço e privilégios, como a Globo e o Vaticano. Há um claro preconceito por trás disso. Uma postura agressiva velada. Ou alguém duvida que a Globo só me ataca e ataca a Igreja Universal por causa da Record? Para eles, a Record é uma ameaça. Naquele tempo da minha prisão, por exemplo, houve um escândalo sem precedentes na televisão de que pouca gente lembra. A Globo teve a petulância de colocar, em uma cena de novela, uma atriz, prestes a ter relações sexuais, jogando o sutiã em cima da "Bíblia Sagrada". Você tem ideia do que isso significa? Uma afronta ao símbolo maior da fé cristã. A "Bíblia" não é um livro sagrado apenas da Igreja Universal, mas de todos os cristãos. E o que aconteceu? Nada! Muita gente aplaudiu, achou bonito. Em outro país, essa emissora de tevê não passaria sem punição. E agora, vários anos depois, essa mesma emissora quer patrocinar eventos de música gospel? Dá para acreditar nas intenções dessa empresa? Estranho, não é?
Macedo - Não temos relação com esse segmento religioso (os católicos) porque eles ainda nos consideram como seita. Não temos nada contra o povo católico, em sua enorme maioria formada por gente sincera e de bem. Depois de 35 anos, apesar do trabalho social e espiritual desenvolvido pela Igreja Universal, ainda somos tratados com preconceito, mas vamos em frente, vamos arrebentar de qualquer maneira. Sempre foi assim. Sobre os membros do Judiciário, penso completamente diferente. Tenho uma avaliação extremamente positiva do nosso Judiciário. Confio muito no senso de justiça e independência da classe de magistrados do nosso país.
ISTOÉ - Como o sr. se relaciona com a presidenta Dilma Rousseff? E com os ex-presidentes Sarney, Collor, Fernando Henrique e Lula?
Macedo - Ao longo dos últimos anos tivemos alguns encontros com a presidenta Dilma, por quem tenho profundo respeito. O último encontro aconteceu em Londres, durante os Jogos Olímpicos. Procuramos mostrar a ela e aos demais ministros que a democracia nos meios de comunicação, principalmente na televisão, é o melhor caminho para o Brasil. Alertei a presidenta Dilma que o monopólio nas comunicações é um caminho perigoso para o País. Também tivemos algum relacionamento com os demais presidentes brasileiros e diversas autoridades de outros países. Mais isso vou detalhar no volume dois do meu livro de memórias.
ISTOÉ - O sr. é bem tratado pelos agentes do poder?
Macedo - Todos nos tratam com consideração pelo trabalho de recuperação social que a Igreja Universal realiza junto às mais variadas classes sociais. Quantos bilhões os governos economizam com o atendimento espiritual proporcionado pela Igreja Universal? Quando alguém vence uma crise crônica de depressão ou supera o vício das drogas, por exemplo, quanto o sistema de saúde público economiza? Imagine esse efeito multiplicado aos milhões.
ISTOÉ - Estudiosos das igrejas neopentecostais têm pesquisas mostrando que os fiéis costumam fazer um rodízio entre as inúmeras denominações. A Universal seria a preferida daqueles que passam por problemas financeiros. Isso é real?
Macedo - A Igreja Universal é um pronto-socorro espiritual. Ela recebe gente que sofre com os mais variados males, entre eles dificuldades financeiras. Isso me faz lembrar uma importante reflexão. Se tanta gente chega arruinada e é enganada e explorada por nós, como dizem por aí, por que elas permanecem na Igreja Universal? O que é enganado, se deixaria enganar uma única vez e não voltaria nunca mais. Mas por que existem tantos templos lotados no Brasil? Por que existem tantos membros fiéis com décadas de Igreja? Como explicar esse crescimento em todo o mundo, acima de culturas, raças e idiomas? Não é o cumprimento da promessa do bispo Macedo na vida delas. É o cumprimento dos juramentos bíblicos.
Macedo - Exatamente como a "Bíblia" ensina: salvação da alma para os que aceitam e praticam essa fé e condenação para os que não aceitam. Isso está escrito de maneira simples e objetiva. Acredita quem quer. O destino após a morte é definido pelas escolhas que o ser humano faz em vida. O céu e o inferno não são folclore. Aceitar o Senhor Jesus como seu Salvador é o único caminho da salvação eterna da alma. E essa é a maior riqueza de qualquer pessoa. Não existe bem maior do que a salvação da nossa alma.
ISTOÉ - A principal acusação que o levou à prisão foi a de charlatanismo, em razão de cultos em que havia exorcismo. Nos cultos realizados pelo padre Marcelo Rossi, por exemplo, também se diz que os dons do Espírito Santo são usados para a operação de milagres. O que o difere do padre Marcelo?
Macedo - Não tenho a mínima ideia do que acontece em outros lugares. O fato é que a Igreja Universal baseia sua crença cem por cento nos ensinamentos da Palavra de Deus. E na "Bíblia" existem exemplos claros e incontestáveis da manifestação da fé através da realização de curas e da libertação espiritual. Temos milhares de histórias reais de pessoas que experimentaram esses milagres e podem atestar, nos dias de hoje, a veracidade das promessas cristãs. Mas o maior milagre é a conquista da fé inteligente, capaz de gerar uma mudança radical de comportamento, a transformação completa de pensamentos e de valores.
ISTOÉ - No livro, o sr. sugere que as perseguições contra a Universal aumentaram depois da compra da Record.
Macedo - Como disse, o avanço da Record incomoda muita gente. Crescimento ainda maior da Record significa o fim do monopólio, dos mandos e desmandos de certos barões da mídia, de grupos religiosos conservadores contrários à prática da fé que ensina as pessoas a pensar livremente. São esses setores da sociedade que sempre nos atacaram. Muita gente me odeia sem ao menos me conhecer. Pessoas que nem sequer pararam para pensar mais a fundo sobre os princípios que defendemos. Eu só quero que elas pensem e não formem suas opiniões pelo que leem nos jornais ou veem na televisão. Eu sei que a tendência da maioria é ter uma opinião negativa sobre nós porque as pessoas sempre foram alimentadas pelas informações da mídia. Eu não as culpo. Desejo apenas que pensem. Só isso. Pensem.
ISTOÉ - O sr. interfere no dia a dia da Record? Tem conhecimento prévio do que vai ao ar?
Macedo - Existe um comitê de gestão formado pela presidência, vice-presidências e algumas diretorias estratégicas que tomam as decisões no dia a dia da Record. Eles se reportam a mim, de tempos em tempos. São profissionais competentes que têm feito um ótimo trabalho e em quem depositamos nossa confiança. Muitas vezes sou surpreendido por uma estreia ou outra no ar. É claro que também dou minhas opiniões e sugestões, mas são muito raras. Algumas são reprovadas (risos) e outras aprovadas, como a produção de minisséries bíblicas, a exemplo de "Rei Davi". Foi uma inovação importante para a televisão brasileira. O trabalho foi belíssimo, alcançou um excelente resultado de audiência e atingiu diferentes tipos de público. A determinação geral é seguirmos firmes na construção de uma emissora de tevê com programação diversificada e de qualidade, voltada para todos os brasileiros.
ISTOÉ - Quais os seus planos para o futuro da emissora, já que o mercado das comunicações passa por grande transição?
Macedo - A Record tem um projeto de televisão em andamento. Não vivemos de um acerto pontual ou outro na programação. Construímos um departamento de jornalismo sólido e com credibilidade, uma fábrica de novelas própria com milhares de funcionários e um projeto comercial que conquistou a confiança dos anunciantes. O ano de 2013 será de grandes investimentos em nossa emissora. Nossa meta é a liderança, não importa o tempo que isso demore para acontecer. Nosso foco está bem definido. Vamos chegar lá. Vamos arrebentar.
istoé
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